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Estado de Minas

Em segundo mandato, Dilma buscaria nova identidade, diz consultoria

Para os analistas, Dilma deve manter pol�ticas que s�o caracter�sticas do seu governo, como as desonera��es setoriais, o est�mulo ao cr�dito e a prefer�ncia por produtos dom�sticos nas compras do governo


postado em 04/08/2014 14:01 / atualizado em 04/08/2014 14:25

A presidente Dilma Rousseff ter� o desafio de criar uma identidade diferente para um poss�vel novo governo, mas seu eventual segundo mandato representaria continuidade na pol�tica econ�mica, segundo relat�rio da Tend�ncias Consultoria Integrada. Na avalia��o dos cientistas pol�ticos Rafael Cortez e Alessandra Ribeiro, que assinam o documento, os custos pol�ticos para um ajuste mais forte no atual modelo s�o bastante elevados e, por isso, a base das decis�es de pol�tica econ�mica deve permanecer a mesma, mantendo o papel central do Estado no est�mulo ao crescimento.

Para os analistas, Dilma deve manter pol�ticas que s�o caracter�sticas do seu governo, como as desonera��es setoriais, o est�mulo ao cr�dito e a prefer�ncia por produtos dom�sticos nas compras do governo. Dessa forma, a presidente n�o interferiria no discurso de inclus�o social e do combate � desigualdade, que � o principal ponto da identidade petista, diz o relat�rio.

Os investimentos em infraestrutura tamb�m devem continuar, segundo a consultoria. "O aprendizado envolvido nas �ltimas licita��es, em conjunto com os resultados positivos obtidos, de fato, deve conduzir a presidente Dilma a ampliar o programa de concess�es", afirma.

O relat�rio aponta que n�o h� sinais de necessidade de ajustes da pol�tica macroecon�mica no plano de governo do PT, apesar de o documento destacar que um eventual novo mandato da presidente Dilma seria caracterizado como um novo ciclo de mudan�as para o Pa�s. Esse novo ciclo seria baseado em tr�s pilares: solidez econ�mica, amplitude das pol�ticas sociais e competitividade produtiva - este �ltimo sendo colocado como um novo pilar.

"O documento n�o traz sinais sobre a necessidade de ajustes da pol�tica macroecon�mica, ainda que ressalte o objetivo de fortalecimento da mesma", avaliam os analistas. Para a consultoria, ajustes marginais na pol�tica macroecon�mica n�o viriam da convic��o sobre a necessidade de mudan�a, mas de restri��es como a infla��o acima do teto da meta e o risco de perda do grau de investimento, que poderiam levar a novos apertos na pol�tica monet�ria e certos ajustes nas contas p�blicas.


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