Menos de duas horas depois de anunciar nesta quarta-feira, que a oposi��o iria voltar a atuar na CPI da Petrobras do Senado o candidato do PSDB � Presid�ncia, senador A�cio Neves (MG), recuou e disse que tinha se enganado.
"N�o tinha entendido que era a CPI do Senado. Ent�o, foi engano meu. Pe�o que corrijam porque essa CPI do Senado para mim nunca existiu. Quando falaram da CPI, eu entendi CPMI da C�mara e do Senado, que foi pela qual n�s lutamos", afirmou o tucano ap�s encontro no gabinete do coordenador-geral da campanha, senador Agripino Maia (DEM-RN).
O an�ncio de que a oposi��o iria participar da CPI exclusiva do Senado foi feito em evento de lan�amento do comit� de Luiz Pitiman (PSDB), candidato ao governo do Distrito Federal. "Nosso papel � impedir que seja uma farsa maior. N�s somos minoria, mas estaremos l� presente em todas as discuss�es, para impedir a sua manipula��o", ressaltou na ocasi�o o candidato.
Apesar dos discursos da v�spera em que foi anunciado um pacote de medidas judiciais contra integrantes do governo e da base aliada no Senado, os opositores reconsideraram a possibilidade de ingressar no Conselho de �tica contra senadores do PT, que teriam distribu�do os "gabaritos" aos depoentes da CPI.
Entre os alvos estavam o senador Jos� Pimentel (PT-CE), relator da CPI e o senado Delcidio Amaral (PT-MS), apontado como o respons�vel por vazar as perguntas para o ex-diretor da �rea internacional da Petrobras Nestor Cever�.
"Mais importante do que ir ao Conselho de �tica contra o senador Delcidio e contra o senador Pimentel � ver quem gravou, onde foi gravado e porque vazaram. � isso que o Brasil quer saber. Ai toda a trama vai ser esclarecida", disse Agripino Maia.