
O candidato do PSDB � Presid�ncia, A�cio Neves, participou nesta quinta-feira, em S�o Paulo, de sua primeira atividade em porta de f�brica desde o in�cio da campanha. No minicom�cio oa metal�rgicos, o candidato tucano disse aos metal�rgicos que que a ind�stria perdeu for�a no pa�s. “O Brasil vive hoje a maior crise de desindustrializa��o de toda a nossa hist�ria. Esse governo perdeu a capacidade de sinalizar o caminho da retomada do Brasil. O governo n�o inspira confian�a e sem confian�a n�o h� investimento”, disse o candidato.
A�cio e sua comitiva estiveram no in�cio da manh� em frente � empresa metal�rgica Voith, no bairro do Jaragu�, onde trabalham 4 mil funcion�rios, e cumprimentou os trabalhadores durante a troca de turnos. O evento foi organizado pela For�a Sindical, entidade que apoia o tucano, e a data foi escolhida para fazer um contraponto ao encontro que a presidente Dilma Rousseff ter� mais tarde em S�o Paulo com dirigentes de centrais sindicais que ir�o declarar apoio � candidatura dela, inclusive parte da pr�pria For�a.
Em seu discurso, o candidato tamb�m disse que o Brasil precisa criar um clima que permita a retomada dos investimentos para gerar empregos na ind�stria, revertendo o quadro de 'estagnfla��o' - diminui��o da atividade econ�mica e infla��o acima do teto.
O presidente da For�a Sindical, Miguel Torres, demonstrou apoio ao candidato do PSDB. Entre as principais reivindica��es da entidade est�o reajuste real do sal�rio m�nimo e corre��o da tabela do imposto de renda.
Ao ser questionado sobre propostas para o reajuste dessa tabela, A�cio declarou que ainda vai encontrar uma solu��o. “O governo do PT teve a oportunidade de fazer durante esses 12 anos e n�o fez at� agora. Eu vou assumir o governo, e, de posse de todas as informa��es que eu tiver, vou trabalhar no sentido de valorizar o trabalhador brasileiro”, disse. Miguel Torres informou que o assunto est� em discuss�o. “Estamos discutindo ainda. N�o tem uma decis�o, mas caminha bem para resolver”, disse.
Cr�ticas a Dilma
A�cio Neves provocou a advers�ria petista ao recomendar que a candidata � reelei��o v� para a rua fazer campanha para "olhar nos olhos das pessoas e perceber qual � o sentimento do brasileiro hoje", que segundo o tucano � de "des�nimo".
O deputado Paulinho da For�a (SD), principal lideran�a da For�a Sindical, disse que A�cio n�o tem medo do contato com as pessoas. "Estamos aqui para mostrar que o A�cio vem para a rua porque tem cara limpa e n�o tem medo de olhar no olho do trabalhador. Enquanto ela faz campanha em ambiente fechado." Questionado sobre a fac��o da For�a Sindical que apoiar� Dilma, A�cio respondeu que n�o quer "ter o monop�lio de absolutamente nada".
Em seu discurso em cima do carro de som, Paulinho defendeu o fim do fator previdenci�rio, regra institu�da durante governo FHC para c�lculo de aposentadorias, mas evitou defender outras bandeiras hist�ricas dos sindicatos que ele representa, como a redu��o da jornada de trabalho. Em entrevista na sa�da do evento A�cio evitou se comprometer com o fim do fator previdenci�rio. "O governo do PT teve oportunidade, mas n�o fez at� agora. Eu vou trabalhar para valorizar o trabalhador brasileiro", disse o senador.
A�cio chegou ao local acompanhado do governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, por volta das 6h40. Os dois tomaram caf� na padaria pr�xima � ind�stria e conversaram com trabalhadores que sa�am do turno da madrugada. Depois eles se encontraram com o candidato do partido ao Senado, Jos� Serra, o senador e candidato a vice na chapa tucana, Aloysio Nunes Ferreira, e com o ex-governador Alberto Goldman, coordenador do comit� de campanha em S�o Paulo.
O trabalhador Lu�s Souza, que est� h� 39 anos na empresa na �rea de fundi��o de montagem, disse que o candidato prometeu colocar o Pa�s novamente na rota do crescimento e privilegiar a classe trabalhadora. O candidato n�o tem outros compromissos nesta quinta-feira em S�o Paulo. Ele segue nesta sexta-feira para a cidade de Botucatu, no interior paulista.
Com ag�ncias