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Estado de Minas

A�cio tenta aproxima��o com '�rf�os' de Campos


postado em 22/08/2014 08:37 / atualizado em 22/08/2014 08:49

O comando de campanha do candidato do PSDB � Presid�ncia, A�cio Neves, elaborou um plano de a��o para cooptar aliados do ex-governador Eduardo Campos insatisfeitos com a escolha de Marina Silva como candidata do PSB ao Pal�cio do Planalto. Parte dos aliados de Campos, morto em um acidente a�reo no dia 13, tem resist�ncia � ex-ministra do Meio Ambiente, em especial os mais pr�ximos do agroneg�cio.

Durante reuni�o na noite de quarta-feira, 20, na ala residencial do Pal�cio dos Bandeirantes, em S�o Paulo, os tucanos decidiram, nas palavras de um participante, "atuar nas diverg�ncias" formadas no bloco de apoiadores articulado por Campos.

Um dos primeiros alvos da estrat�gia tucana � o candidato do PP ao governo de Alagoas, Benedito de Lira, que apoiava Campos na disputa presidencial. Presente ao encontro em S�o Paulo, o governador Teot�nio Vilela (PSDB), que vai encerrar o segundo mandato em dezembro e n�o pode se reeleger, recebeu a miss�o de convencer Lira a abrir palanque para A�cio. O candidato do PP est� em segundo lugar nas pesquisas, atr�s de Renan Filho (PMDB), e a campanha do PSDB alagoano patina: o partido trocou de concorrente e J�lio C�zar obteve 2% no �ltimo levantamento.

Outro potencial aliado � o peemedebista Nelson Trad Filho, que estava fechado com Campos em Mato Grosso do Sul, mas j� indicou descontentamento com a escolha feita pelo PSB, dada a resist�ncia do agroneg�cio, setor importante da economia estadual. Trad Filho enfrenta o petista Delc�dio Amaral, l�der nas pesquisas locais.

Os tucanos tamb�m buscam aproxima��o com o governador Z� Filho (PMDB), candidato � reelei��o no Piau� que dividia o palanque local entre A�cio e Campos, e o ga�cho Jos� Ivo Sartori (PMDB).

Pizza

Na reuni�o no Pal�cio dos Bandeirantes estavam, entre outros, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; o candidato a vice de A�cio, Aloysio Nunes Ferreira; o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM); o senador Jos� Agripino (DEM-RN), coordenador da campanha tucana; o deputado Paulinho da For�a (SDD-SP) e o ex-governador Alberto Goldman. O grupo comeu pizza e debateu quais seriam as estrat�gias no cen�rio p�s-Campos. "N�o nos assusta o eventual crescimento de Marina nas pr�ximas pesquisas. De qualquer forma, nosso advers�rio continua sendo a (presidente) Dilma (Rousseff)", afirmou Agripino.

Outro presente ao encontro relatou que o grupo j� d� como certa a vantagem de Marina acima da margem de erro nos pr�ximos levantamentos. A aposta � que a ex-ministra fique 5 pontos � frente de A�cio. Na pesquisa Datafolha divulgada na segunda-feira, 18, Marina tinha 21% e A�cio, 20%, cen�rio de empate t�cnico - Dilma ficou com 36%.

A avalia��o no comando aecista � que a como��o com o vel�rio e enterro de Campos deve ser captada nas pr�ximas pesquisas. Marina seria vista como "a vi�va" desse esp�lio pol�tico. Para amenizar esse efeito, os coordenadores regionais da campanha foram instru�dos a fazer atos p�blicos para evitar a desmobiliza��o da milit�ncia.

No fim do encontro, ficou acertado que A�cio n�o vai atacar diretamente Marina para "n�o criar um fantasma". Os correligion�rios v�o assumir a tarefa de tentar colar a imagem de "inexperiente" em Marina. O Nordeste receber� aten��o especial, para evitar que Dilma herde os votos de Campos.


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