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Estado de Minas

Dilma diz que n�o pretende rever fator previdenci�rio

Em campanha no Sul do pa�s, presidente afirma que mudar as regras da aposentadoria � "temer�rio" e criticou o uso eleitoral dos "processos naturais de flutua��o da economia"


postado em 23/08/2014 06:00 / atualizado em 23/08/2014 08:41

Candidata � reelei��o, a presidente Dilma Rousseff (PT) disse ontem, em Novo Hamburgo (RS), que n�o pretende rever o fator previdenci�rio, f�rmula usada atualmente pela Previd�ncia Social para calcular o valor do benef�cio pago aos aposentados. Essa revis�o � uma demanda das centrais sindicais que questionam o uso da expectativa de vida no c�lculo do fator, alegando que isso reduz o valor do benef�cio. “N�o vou acabar com o fator previdenci�rio no segundo mandato, nem tratei desta quest�o no primeiro”, afirmou a presidente, alegando ser uma “temeridade” mudar as regras para aposentadoria sem levar em conta a expectativa de vida.

“Acho que quem falar que vai acabar com fator previdenci�rio tem que falar como � que paga (os benef�cios)”, disse Dilma, que visitou na cidade ga�cha as instala��es do trem que interliga Porto Alegre �s cidades da regi�o metropolitana. Segundo Dilma, o governo federal investiu cerca de R$ 1 bilh�o na obra, que ela classificou como uma esp�cie de “coluna vertebral” do transporte da regi�o.

A presidente defendeu ainda a gest�o econ�mica do governo frente � crise mundial e disse que � normal haver uma redu��o no ritmo da gera��o de emprego neste momento. Ela comentou ainda os dados  divulgados quinta-feira pelo Minist�rio do Trabalho, que apontaram a menor gera��o de vagas formais em julho dos �ltimos 15 anos. “Estamos sofrendo as consequ�ncias da crise econ�mica mundial. Claro que n�o vamos manter a mesma gera��o de emprego que n�s t�nhamos no in�cio do governo, de quando sa�mos do desemprego e passamos a crescer”, disse. “No Brasil n�o tem situa��o de desemprego. � �bvio que tem uso eleitoral dos processos de flutua��o da economia.”

Sobre o combate � infla��o, um dos temas explorados pelos advers�rios, a candidata disse que n�o � poss�vel reduzir a infla��o sem falar em cortes nos programas sociais. “Algu�m que falar para voc�s que vai reduzir a meta da infla��o no dia seguinte tem de cortar programa social. A equa��o simplesmente n�o fecha”, argumentou.

Dilma negou que os atos de campanha atrapalhem o trabalho como governante. “A minha a��o como presidente passa por olhar obras.” Segundo ela, antes, sua agenda combinava tarefas de gest�o com eventos para a entrega de obras nas cidades. “Agora aproveito meu tempo como candidata para fazer duas coisas: fa�o supervis�o das obras, fiscalizo as obras. Voc� sabe aquela frase c�lebre: ‘O olho do dono engorda o boi...’ Se tiver alguma coisa errada, eu, como presidenta, vou ver.” Ap�s a entrevista, ela visitou instala��es do Aerom�vel de Porto Alegre antes de participar de com�cio do PT na capital ga�cha. (Com ag�ncias)


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