
O clima ficou tenso na tarde desta segunda-feira na C�mara Municipal de Belo Horizonte, durante reuni�o extraordin�ria para discutir o reajuste salarial dos servidores, a remiss�o de d�bitos tribut�rios e a implanta��o do Hospital do Barreiro. Aberto ao p�blico, o plen�rio ficou lotado e n�o demorou muito para que vereadores e populares come�assem a discutir.
A sess�o, que come�ou �s 15h15, teve que ser interrompida diversas vezes. Por volta das 16h30, o vereador Iran Barbosa (PMDB) se desentendeu com um morador do Barreiro, presente na reuni�o. O parlamentar afirmou ter sido amea�ado por Gilberto Nascimento. Segundo Barbosa, o homem teria dito que "iria peg�-lo l� fora". Foi quando acionou a pol�cia. Em sua defesa, Nascimento disse que foi ao plen�rio cobrar uma defini��o sobre a implanta��o do hospital e confessou ter dito ao vereador que iria tirar todos os cavaletes de propaganda instalados no bairro dele. Gilberto Nascimento negou, no entanto, ter amea�ado fisicamente o vereador e acusou Barbosa de cham�-lo de bandido.“O vereador me xingou de bandido, falou que todo mundo aqui � bandido”, disse.
Logo depois foi a vez dos �nimos ficarem alterados entre vereadores da oposi��o e do governo. Iran Barbosa e Wagner Messias Silva (DEM), o Preto, quase sa�ram no tapa ao discutir a quest�o do Refis e do Hospital do Barreiro. Foi necess�ria a interven��o de outros vereadores para evitar a briga. “Cara feia pra mim � fome. Tem vereador nervoso e qualquer coisa a gente pode resolver de outro jeito l� fora”, afirmou Preto.

At� o fechamento desta reportagem, a Pol�cia Militar ainda estava no local e a reuni�o n�o havia sido suspensa.
Hist�rico de bate-bocas
Desde junho, a C�mara n�o vota nenhum projeto e as �ltimas reuni�es foram marcadas por bate-bocas e xingamentos entre os parlamentares. Vereadores da oposi��o reclamam de uma press�o do Executivo para conseguir aprovar projetos sem discuti-los no Legislativo. Integrantes da base aliada rebatem, dizendo que as propostas v�o beneficiar a popula��o e que a oposi��o tem impedido as vota��es apenas para atacar o prefeito Marcio Lacerda (PSB).