S�o Paulo - O candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, A�cio Neves, afirmou que se for eleito manter� as conquistas trabalhistas j� existentes no pa�s. "Jamais serei o presidente que ir� tirar o direito dos trabalhadores." Em entrevista ao Jornal da Globo, o tucano voltou a dizer que j� anunciou o nome do ex-presidente do Banco Central Arm�nio Fraga para a pasta da Fazenda para mostrar que suas propostas t�m previsibilidade e que ele conta com um grande time de colaboradores, capazes de mudar o Brasil.
Questionado como pretende combater a infla��o rapidamente, o senador mineiro disse apenas que "uma simples chegada" de sua candidatura ao poder � uma sinaliza��o adequada com rela��o � infla��o. "Seremos um governo de previsibilidade e n�o de sustos ou grandes planos, mas um governo que sinalizar� de forma clara ao mercado as regras, inclusive de reajuste de pre�os eu ser�o respeitadas."
A�cio disse que vai resgatar os investimentos, fortalecer as ag�ncias reguladoras e recuperar a capacidade de investimento do Pa�s. E atacou a advers�ria do PT, Dilma Rousseff, evitando falar na ado��o de medidas amargas. "Suor, sofrimento e aperto os brasileiros j� est�o sentindo na pele, com a infla��o de volta, a de alimentos est� em dois d�gitos h� mais de um ano e ela corr�i os sal�rios", argumentou.
Questionado sobre o fim do fator previdenci�rio, bandeira das centrais sindicais para recompor o sal�rio dos aposentados, o candidato tucano evitou entrar em detalhes, dizendo apenas que vai conversar muito com a classe trabalhadora sobre este e outros temas.
"Estamos com as centrais formas de garantir ganhos reais para os aposentados", emendou. E disse que pretende ter uma rela��o transparente com os trabalhadores, "porque se o Brasil crescer, todos ganham." Mas, adiantou que pretende reorganizar o seguro desemprego, dizendo que isso constar� do seu programa de governo que ser� divulgado em breve.
Na entrevista, A�cio disse novamente que � candidato mais bem preparado e com a melhor equipe para colocar o Brasil nos trilhos do crescimento. E voltou a atacar o governo petista, classificando-o de intervencionista e dizendo que ele custou muito caro ao Pa�s porque afugentou os investidores e n�o trouxe a confian�a necess�ria ao crescimento da economia.
O tucano falou tamb�m que pretende cortar, para cerca de metade, o atual n�mero de minist�rios. Indagado sobre as pastas que cortaria, disse apenas que pretende criar um minist�rio do Agroneg�cio, agrupando setores como agricultura e pesca e um "superminist�rio" de infraestrutura.