
O prefeito de Lavras, no Sul de Minas, Marcos Cherem, e o vice Aristides Silva Filho, ambos do PSD, tiveram a cassa��o mantida nessa quinta-feira – por maioria de votos - pelo Superior Tribunal Eleitoral (TSE). Os dois s�o acusados de abuso de poder econ�mico e uso indevido dos meios de comunica��o na campanha de 2012. Com a decis�o, Silas Costa Pereira (PSDB), segundo colocado nas elei��es, assume a prefeitura. Tamb�m foi derrubada a liminar que mantinha o atual prefeito no cargo. Apesar de ser de �ltima inst�ncia, a decis�o ainda cabe embargos de declara��o, o que pode protelar o cumprimento da senten�a. Segundo o Tribunal, a decis�o s� ser� cumprida quando for publicado o ac�rd�o, o que ainda n�o h� previs�o de quando vai ocorrer.
O ministro Henrique Neves, do TSE, negou o recurso especial impetrado por Marcos Cherem, justificando que “analisou minuciosamente a potencialidade e a gravidade dos fatos e o conhecimento do recurso envolveria a revis�o desses fatos e provas”. A possibilidade de rean�lise dos fatos e provas, segundo o Tribunal, n�o � poss�vel por meio de recurso especial, estrat�gia adotada pelo r�u". Cherem j� recebeu outras quatro condena��es.
Na a��o de impugna��o de autoria da coliga��o advers�ria no pleito, o PSDB e o segundo colocado nas urnas, Silas Pereira, alegam ter havido um conjunto de a��es vedadas feitas para beneficiar a elei��o de Marcos Cherem. Um dos instrumentos teria sido a propaganda da Construtora Cherem em cadeias de r�dio, televis�o e impressos ao longo de 2012. No mesmo per�odo, alegam que foram colocados outdoors e an�ncios na imprensa escrita pelo deputado estadual F�bio Cherem (PSD), irm�o do prefeito, com uma logomarca quase id�ntica � da campanha de Marcos.
At� o come�o da tarde desta sexta-feira, Marcos Cherem ainda permanecia � frente da prefeitura de Lavras. Em nota, a administra��o municipal afirmou que ainda n�o havia sido notificada da decis�o. “At� que ocorra comunica��o oficial do Presidente do TSE, a administra��o do munic�pio de Lavras prossegue normalmente com os servi�os p�blicos necess�rios � popula��o”, afirmou em nota.
