(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ex-diretor da Petrobras delata propina para senadores, deputados e governador

De acordo com Paulo Roberto Costa, os pol�ticos recebiam 3% de propina em cada contrato da Petrobras durante a gest�o dele na estatal


postado em 05/09/2014 19:39 / atualizado em 05/09/2014 20:19

Paulo Roberto Costa aceitou fazer a delação premiada para obter perdão judicial(foto: Valter Campanato/ABr )
Paulo Roberto Costa aceitou fazer a dela��o premiada para obter perd�o judicial (foto: Valter Campanato/ABr )
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa deu o nome de 12 senadores, 49 deputados federais e um governador como parte da dela��o premiada para tentar obter perd�o judicial. Os envolvidos seriam de cinco partidos pol�ticos. Segundo Costa, eles recebiam propinas de 3% sobre contratos da Petrobras durante a gest�o dele na diretoria da empresa.

A dela��o chegou ao Supremo Tribunal Federal no come�o desta semana para que o ministro Teori Zavascki homologue o acordo. Na imin�ncia de sofrer condena��es decorrentes de a��o judicial, Costa considera que n�o tem a menor chance de sair da pris�o t�o cedo. E quer preservar a fam�lia, que se tornou alvo da opera��o Lava Jato, esquema de lavagem de dinheiro investigado pela Pol�cia Federal.

No �ltimo dia 22 de agosto, o presidente do Democratas, senador Agripino Maia (DEM-RN), afirmou que o ex-diretor da �rea de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa poderia contribuir para abrir a "caixa preta" da companhia. Costa est� preso desde junho por envolvimento em suspeitas de corrup��o e desvio de recursos investigados pela Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal.

Opera��o Lava Jato

Deflagrada no dia 17 de mar�o, a Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal, desarticulou uma organiza��o que operava um esquema de lavagem de dinheiro em seis estados e no Distrito Federal. De acordo com as informa��es do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), os acusados movimentaram mais de R$ 10 bilh�es.

Segundo a pol�cia, o grupo investigado, “al�m de envolver alguns dos principais personagens do mercado clandestino de c�mbio no Brasil”, � respons�vel pela movimenta��o financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas f�sicas e jur�dicas envolvidas em crimes como tr�fico internacional de drogas, corrup��o de agentes p�blicos, sonega��o fiscal, evas�o de divisas, extra��o e contrabando de pedras preciosas, al�m de desvio de recursos p�blicos.

A opera��o foi intitulada dessa forma porque o grupo usava uma rede de lavanderias e postos de combust�veis para movimentar o dinheiro.




Com Ag�ncias



receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)