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Estado de Minas

Governistas acham que dela��o atingir� PT, PMDB e PSB

Segundo aliados, mesmo se n�o houver envolvimento direto da presidente - as indica��es iniciais � de que n�o h� - Dilma sairia chamuscada por deixar o ex-diretor atuar no cargo


postado em 06/09/2014 13:07 / atualizado em 06/09/2014 13:14

A pouco menos de um m�s do primeiro turno das elei��es, a dela��o premiada feita pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa tem potencial para prejudicar um importante arco de candidaturas da base aliada, a come�ar pela da presidente Dilma Rousseff (PT). A avalia��o � feita reservadamente por parlamentares governistas.

A constata��o � que n�o � poss�vel dissociar Dilma do caso porque o ex-diretor ficou no posto em dois anos da atual gest�o. Ele foi diretor de Abastecimento da Petrobras entre 2004 e 2012, per�odo em que, conforme tem relatado na dela��o, pol�ticos receberam propina de 3% sobre os contratos da estatal.

Antes mesmo de a dela��o vir � tona, petistas ligados a Dilma diziam que ela tentou retirar Paulo Roberto do posto, mas sempre esbarrava no apoio de partidos da base aliada. Ele chegou ao cargo pelas m�os do PP, mas depois foi acolhido pelo PT e pelo PMDB.

Segundo aliados, mesmo se n�o houver envolvimento direto da presidente - as indica��es iniciais � de que n�o h� - Dilma sairia chamuscada por deixar o ex-diretor atuar no cargo.

Um peemedebista n�o envolvido nas den�ncias de Paulo Roberto disse que o efeito jur�dico da dela��o premiada ainda vai demorar, ocorrendo possivelmente apenas ap�s as elei��es. As declara��es dele, citou, ter�o de ser confrontadas com provas e posteriormente homologadas pela Justi�a - nos casos que envolvem autoridades com foro privilegiado, caber� ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, referendar o acerto.

Mas, para esse cacique do PMDB, o efeito pol�tico-eleitoral j� come�ou. "O estrago pode ser grande", disse. Os presidentes da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), candidato ao governo potiguar, do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que apoia a candidatura do filho como governador de Alagoas, e o tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari, foram alguns dos citados pelo ex-diretor. O impacto eleitoral, ponderam, vai depender da contund�ncia e das provas que Paulo Roberto apresentar.

As revela��es de Paulo Roberto podem dar um �ltimo suspiro � campanha do tucano A�cio Neves (PSDB), em terceiro lugar na corrida ao Pal�cio do Planalto. Al�m de o esquema ter prosperado no governo Dilma, a campanha de Marina Silva pode ser atingida. Na dela��o, ex-diretor citou o presidenci�vel Eduardo Campos, morto em acidente a�reo no m�s passado, de quem Marina era vice antes de assumir a cabe�a da chapa presidencial.


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