Rio - O candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, A�cio Neves, afirmou nesta quarta-feira que a reelei��o fez mal ao pa�s. Em sabatina promovida pelo O Globo, ele criticou a estrutura montada pela presidente e candidata � reelei��o pelo PT, Dilma Rousseff, quando viaja em campanha. "A presidente desmoralizou a reelei��o."Clique aqui e confira o Game das Elei��es
Seguran�a
Indagado sobre seu programa de governo para a �rea da seguran�a p�blica, levando em conta os mais de 50 mil assassinatos que ocorrem anualmente no Pa�s, o senador mineiro disse que a marca da atual gest�o petista, incluindo este setor, � o da terceiriza��o dos problemas. "Seguran�a sempre foi um problema, hoje � uma trag�dia", disse, argumentando que est� na hora do Pa�s ter um governo que assuma as responsabilidades pelos problemas existentes.
Na entrevista, A�cio voltou a falar da proposta do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), candidato a vice em sua chapa, de redu��o da maioridade penal para crimes hediondos. E disse que esses casos representam 1% dos crimes cometidos pelos jovens, mas � preciso coibi-los.
Medo
A�cio disse que n�o quer ser um presidente para ter um retrato na parede, citando o seu av�, o falecido presidente Tancredo Neves. "Ele est� l� para representar mito bem a fam�lia." E afirmou: "Quero ser presidente porque tenho muito medo dos pr�ximos quatro anos, eu acredito na nossa proposta."
Para o tucano, � poss�vel governar com uma nova rela��o com o Congresso Nacional, com projetos priorit�rios para o governo, sem o toma l�, d� c�. Para isso, ele defende o fortalecimento dos partidos. E voltou a atacar a advers�ria do PSB, Marina Silva, dizendo que v� contradi��o em seu discurso: "Essa ideia da Marina de 'n�o partido', de governar com os melhores, quero saber quem � que vai governar com os ruins? N�o � assim que funciona, por isso defendo no primeiro dia de meu governo uma reforma pol�tica."
Questionado sobre o cen�rio eleitoral em Minas Gerais, com o PT na lideran�a das pesquisas, o tucano disse que "vai acreditar at� o �ltimo dia" na vit�ria. E disse que o Pa�s ainda est� sob efeito de uma "embaralhada nas cartas".
Sobre o pleito presidencial, o candidato do PSDB disse que tem a mesma percep��o e que � o �nico que tem um modelo de oposi��o consistente ao governo petista. "Eu come�o e termino a minha campanha com as mesmas cren�as", disse, criticando novamente a ex-senadora: "Qual � a Marina em que vamos votar, a que hoje abre os bra�os para o agroneg�cio ou a que votou contra os transg�nicos quando era do governo do PT?"
Economia
O candidato do PSDB voltou a afirmar que 2015 ser� um ano muito dif�cil para o Brasil. Ele destacou que a forma de se combater este cen�rio preocupante para a economia do Pa�s no ano que vem � "com previsibilidade" e com uma pol�tica econ�mica de longo prazo. E criticou mais uma vez o cen�rio atual, com "infla��o batendo o teto da meta e um quadro recessivo na economia".
"N�o teremos uma recupera��o da economia mundial muito grande, que poderia ser a salva��o. Temos que olhar para dentro. A condu��o transparente da pol�tica econ�mica vai ajudar o Pa�s a voltar a crescer", afirmou durante a entrevista.
A�cio defendeu uma pol�tica econ�mica de longo prazo, com previsibilidade. "A nossa elei��o vai sinalizar a baixa dos juros em longo prazo e o resgate dos investimentos", prometeu. O candidato afirmou ainda que a Petrobras tem sido usada pelo governo atual como "instrumento da pol�tica econ�mica". A respeito das recentes den�ncias, disse que "est� na hora de termos um governo que assuma as suas responsabilidade".