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Estado de Minas

A um dia da CPI da Petrobras, Dilma fala de combate � corrup��o

A candidata � reelei��o afirma que nunca se envolveu "em qualquer a��o desonesta" e argumenta que desde a administra��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva os �rg�os de controle federais ganharam autonomia para investigar "doa a quem doer"


postado em 16/09/2014 15:19 / atualizado em 16/09/2014 15:44

(foto: Estadão Conteúdo)
(foto: Estad�o Conte�do)


Preocupada com danos eleitorais causados pelas acusa��es de pagamento de propina a pol�ticos aliados, a campanha pela reelei��o da presidente Dilma Rousseff reagiu e dedicou praticamente todo o programa de TV desta tarde para defender a��es adotadas pelos governos petistas no combate � corrup��o.

A inser��o no hor�rio eleitoral gratuito ocorreu um dia antes do depoimento do ex-diretor da Petrobras e delator do suposto esquema montado na estatal, Paulo Roberto Costa, numa Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) do Congresso. Foram usados os mesmos trechos exibidos na TV em 9 de setembro, tr�s dias ap�s a veicula��o na imprensa das declara��es de Paulo Roberto � Pol�cia Federal.

Na pe�a, Dilma afirma que nunca se envolveu "em qualquer a��o desonesta" e argumenta que desde a administra��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva os �rg�os de controle federais ganharam autonomia para investigar "doa a quem doer". "N�o h� um �nico pa�s no mundo em que n�o haja caso de corrup��o. O que distingue os pa�ses � a disposi��o de cada um de combater a corrup��o", disse a presidente.

A petista tamb�m alega que seu governo "nunca varreu nada para debaixo do tapete" e enumerou medidas para apurar malfeitos tomadas desde a gest�o de Lula: o status de minist�rio conferido � Controladoria-Geral da Uni�o (CGU), a cria��o do Portal da Transpar�ncia e a aprova��o das leis da Ficha Lima e de Acesso � Informa��o. O programa do PT tamb�m citou como conquista a Lei Anticorrup��o e prometeu regulament�-la em breve. Sancionada h� mais de um ano, essa norma estabelece puni��es para empresas envolvidas em corrup��o, mas ainda aguarda a edi��o do decreto de regulamenta��o.

Dilma afirma ainda na propaganda que, quando irregularidades n�o s�o investigadas, "prevalece a falsa ideia de que n�o existe nada de errado". "Se nada se investiga � claro que nada se descobre".

O final do programa da petista tentou aproxim�-la das reivindica��es populares levantadas nas manifesta��es de junho do ano passado. Foram mostradas cenas de uma reuni�o no Pal�cio da Alvorada entre Dilma e jovens lideran�as de entidades como a Central �nica dos Trabalhadores (CUT), a Uni�o Nacional dos Estudantes (UNE) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), al�m do coletivo Fora do Eixo.

Mudan�a


O senador A�cio Neves (PSDB) voltou a associar a ex-ministra Marina Silva (PSB) ao PT e a se colocar como o candidato que representa "o caminho seguro para o Brasil mudar de verdade".

Na parte final de uma propaganda eleitoral voltada para apresentar resultados atingidos na educa��o pelo tucano no governo de Minas Gerais, um apresentador narra a trajet�ria pol�tica de Marina e ressalta que ela militou por anos no Partido dos Trabalhadores. "Marina foi ministra do governo do PT e A�cio era oposi��o e defendia a mudan�a", diz o locutor.

O programa tamb�m afirma que Marina continuou no governo durante o esc�ndalo do mensal�o e que s� deixou o partido quando Lula escolheu Dilma como sua sucessora. "Marina promete a 'nova pol�tica' que n�o praticou", critica a pe�a.

Dona do menor tempo de televis�o entre os tr�s principais concorrentes ao Pal�cio do Planalto, a candidata do PSB, Marina Silva, manteve a estrat�gia de n�o responder aos ataques disparados pelos advers�rios e apresentou propostas para a pauta ambiental.

Ex-ministra do Meio Ambiente, Marina aparece em segundo lugar nas pesquisas de inten��o de voto e figura hoje como principal oponente de Dilma. Se eleita, ela prometeu aumentar em 40% a �rea de florestas plantadas e estabelecer metas para a reduzir a emiss�o de carbono.

Na publicidade do PSB, Marina tamb�m diz que o planeta sofre hoje os efeitos da "devasta��o ambiental" e lembra que os reservat�rios de �gua nas grandes cidades, como S�o Paulo, est�o em situa��o de "colapso". Ao citar a crise h�drica no Estado governado pelo PSDB, foram exibidas imagens do Sistema Cantareira. "A falta de chuva no Sudeste � uma consequ�ncia do desmatamento na Amaz�nia", argumenta a candidata em seu programa.


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