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Estado de Minas

Esc�ndalo na Petrobras acirra debate na TV entre candidatos a presidente

Troca de acusa��es sobre corrup��o d� o tom do encontro de candidatos promovido pela CNBB


postado em 17/09/2014 07:12 / atualizado em 17/09/2014 12:09

Eymael, Aécio Neves, Marina Silva, Dilma Rousseff, o jornalista Rodolpho Gamberini, Eduardo Jorge, Luciana Genro, Pastor Everaldo e Levy Fidelix no debate realizado pela Igreja Católica em Aparecida (SP) (foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Eymael, A�cio Neves, Marina Silva, Dilma Rousseff, o jornalista Rodolpho Gamberini, Eduardo Jorge, Luciana Genro, Pastor Everaldo e Levy Fidelix no debate realizado pela Igreja Cat�lica em Aparecida (SP) (foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Estad�o Conte�do)

As den�ncias de corrup��o envolvendo a Petrobras esquentaram o terceiro debate entre oito candidatos � Presid�ncia da Rep�blica, promovido pelo Confer�ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e realizado pela TV Aparecida, em Aparecida (SP). O senador A�cio Neves (PSDB) n�o perdeu a oportunidade em uma pergunta do Pastor Everaldo (PSC), para reafirmar que a den�ncia de pagamento de propina a pol�ticos da base do governo com contratos superfaturados da estatal, durante cinco anos, fez com que o esc�ndalo do mensal�o parecesse pequeno. “Os brasileiros se sentem representados pela minha indigna��o. Este governo abandonou o projeto transformador e quer usar todas as armas para se manter no poder. O que foi desviado para a base de apoio da candidata – a presidente Dilma Rousseff (PT) – � suficiente para construir 450 mil creches e 50 mil moradias para os brasileiros viverem em melhores condi��es”, afirmou o tucano.

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A�cio recebeu o apoio do pastor, o que resultou no primeiro direito de resposta solicitado por Dilma, no debate que transcorria de forma morna, mesmo com o governo federal no centro de todas as cr�ticas dos presidenci�v�is. A petista, como vem fazendo desde as divulga��o de novas suspeitas de desvio na Petrobras, reafirmou que n�o “tolera a corrup��o” e que seu governo foi o que que mais combateu fraudes. “Todos os esc�ndalos do governo do PT foram descobertos por integrantes do pr�prio governo, que fortaleceu a Pol�cia Federal, o Minist�rio P�blico e o Tribunal de Contas da Uni�o. Respeitamos a independ�ncia e nunca nomeamos um ‘engavetador geral’ da Rep�blica (refer�ncia ao ex-procurador-geral da Rep�blica no governo FHC Geraldo Brindeiro) para esconder os problemas debaixo do tapete,” rebateu a candidata � reelei��o.

AUXILIAR
A troca de farpas, que surgiu apenas durante as perguntas entre os candidatos, n�o se restringiu ao tucano e � petista. A candidata do PSOL Luciana Genro, tamb�m aproveitou a oportunidade para atacar A�cio Neves, ao se esquivar de uma pergunta sobre educa��o. Ela o acusou de n�o mencionar os esc�ndalos envolvendo o PSDB. “O sujo falado do mal lavado, quando acusa o governo petista de corrup��o”. O tucano reagiu acusando-a de ter voltado �s origens como “linha auxiliar do PT” e fez com que Luciana perdesse a compostura. Depois de pedir desculpa, ela disparou: “Linha auxiliar do PT � uma ova!”. A�cio Neves ent�o aproveitou para lamentar ter ouvido “improp�rios ao inv�s de discutir propostas”.

Dilma e o candidato do PV, Eduardo Jorge, tamb�m se exaltaram ao debater sobre as fontes de energia priorizadas no Brasil. Ele disse que o governo tem incentivado o uso da energia nuclear e fontes n�o renov�veis como o carv�o, abandonando o maior fonte energ�tica do pa�s, a solar. “Um pa�s do porte do Brasil n�o consegue se sustentar com energia solar, que � muito cara. � preciso construir termel�tricas, e, se n�o as tiv�ssemos constru�do, estar�amos passando por um racionamento, prejudicando a dona de casa, trabalhadores e empres�rio. N�o podemos inventar a roda”, rebateu a presidente No entanto, ela teve de ouvir de Eduardo Jorge que as tr�s usinas nucleares brasileiras significam um risco para o povo brasileiro em raz�es dos antigos protocolos de funcionamento.

O debate promovido pela CNBB foi um dos que tiveram ataques mais intensos entre candidatos, dos tr�s realizados at� agora. Mas o jornalista Rodolpho Gamberini, que mediou as perguntas, foi intransigente. N�o permitiu que nenhum candidato ultrapassasse o tempo regulamentar nem nas perguntas e nas respostas e n�o se constrangeu em interromp�-los.


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