(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Direitos de resposta dominam 4� bloco de debate na TV

Os direitos de respostas forma analisados por advogados da CNBB


postado em 17/09/2014 00:49 / atualizado em 17/09/2014 08:05

S�o Paulo - O quarto bloco do debate entre os candidatos a presidente realizado na noite desta ter�a-feira pela Confer�ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e transmitido pela TV Aparecida foi marcado pelo tema da corrup��o e por dois direitos de resposta, concedidos � presidente Dilma Rousseff (PT), candidata � reelei��o, e ao candidato A�cio Neves (PSDB). Os direitos de respostas forma analisados por advogados da CNBB. Respondendo a cr�ticas de A�cio, Dilma afirmou que, durante toda a sua vida, sempre teve "toler�ncia zero" contra a corrup��o. "No caso da Petrobras, quero lembrar o A�cio que quem investigou e descobriu todos os crimes de corrup��o foi um integrante do governo, vinculado ao Minist�rio da Justi�a, a Pol�cia Federal (PF)", afirmou Dilma. Neste bloco, o sorteio n�o permitiu um confronto entre os tr�s principais candidatos - Dilma, A�cio e Marina Silva (PSB).


A resposta foi em raz�o de afirma��es de A�cio sobre o suposto esquema de corrup��o na Petrobras. "Os brasileiros est�o envergonhados, indignados, com o que vem acontecendo com a nossa mais importante empresa p�blica, submetida a um grupo pol�tico que, para manter o poder, permitiu um vale-tudo na Petrobras.

De acordo com Dilma, "n�o � f�cil" descobrir um sistema do "tamanho" do que foi denunciado recentemente, referindo-se �s acusa��es do ex-diretor de Abastecimento e Refino da estatal Paulo Roberto Costa em dela��o premida. "Quero dizer que n�s fortalecemos a Pol�cia Federal, criamos o Portal da Transpar�ncia, nomeamos um Minist�rio P�blico baseado em lista tr�plice e nunca escolhemos um engavetador-geral da Rep�blica. Se hoje se descobrem casos de corrup��o, � porque n�o varremos para baixo do tapete", disse.

J� A�cio retrucou acusa��es da candidata Luciana Genro (Psol). Luciana havia afirmado que o mensal�o surgiu com o PSDB em Minas Gerais, com o ex-governador Eduardo Azeredo. "O senhor fala como se no governo do PSDB nunca tivesse havido corrup��o", declarou a candidata do PSOL.

A�cio respondeu afirmando que as acusa��es de Luciana eram "absolutamente irrespons�veis" e que n�o gastaria o tempo no debate rebatendo-a. A�cio preferiu afirmar que aprendeu, "muito cedo", que �tica e pol�tica devem caminhar como "irm�s siamesas". "Me orgulho muito das minhas tradi��es e forma��o cat�lica", disse. "O radicalismo � de uma candidata que se apresenta sem propostas para o Brasil", limitou-se a retrucar, depois de dizer que saudava o retorno dela �s origens do PT.

Na r�plica ao candidato Jos� Maria Eymael (PSDC) sobre reforma agr�ria, Marina criticou os governos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz In�cio Lula da Silva, al�m do de Dilma, por segundo ela terem abandonado o setor. Marina afirmou que Dilma assentou 20 mil fam�lias, Fernando Henrique 60 mil e Lula 70 mil, enquanto no Pa�s hoje 85 mil fam�lias precisam ser beneficiadas. "Temos uma situa��o de completo descaso para com este dilema dos assentados", disse. E prometeu que, se eleita, assentar� as 85 mil fam�lias.

Sobre as acusa��es de corrup��o na Petrobras, Marina defendeu a cria��o de um "comit� de busca" para preencher cargos na estatal e nas ag�ncias reguladoras. "Para o Brasil que queremos, � fundamental que o governo feche o dreno da corrup��o." Marina admitiu tamb�m que o Brasil teve conquistas significativas, como democracia, estabilidade econ�mica, que, segundo ela, est�o amea�adas com a amea�a da volta da infla��o, o baixo crescimento, a eleva��o dos juros. Marina defendeu tamb�m a "preserva��o de conquistas", como o Bolsa Fam�lia e o Minha Casa, Minha Vida. "Tantos me acusam de que n�o sou favor�vel (a esses projetos), mas minha vida � testemunha que sou favor�vel a tudo o que pode melhorar a qualidade de vida das pessoas."

O candidato Eduardo Jorge (PV), em resposta a Luciana Genro, reconheceu que � dif�cil ele ganhar a elei��o, mas prometeu que, se vencer, vai tirar as fam�lias de �reas de risco. Luciana preferiu criticar o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), candidato � reelei��o, que segundo ela "trata a moradia como caso de pol�cia". Ela referia-se � reintegra��o de posse que aconteceu hoje num pr�dio no centro da capital paulista e causou diversos conflitos.

Dilma, em r�plica ao candidato Levy Fidelix (PRTB), a uma pergunta que ela mesma fez, voltou a dizer que n�o concorda com a independ�ncia do Banco Central (BC). Ela afirmou que o BC deve ter "autonomia operacional". "De fato a independ�ncia do BC � um equ�voco, at� porque a Constitui��o s� prev� independ�ncia para os Poderes Executivo, Judici�rio e Legislativo." Segundo a presidente, a pol�tica econ�mica deve ser debatida e legitimada pelo voto popular. "Sou a favor de que o BC seja livre para perseguir as metas de infla��o, mas n�o independente a ponto de seus diretores n�o poderem ser demitidos", defendeu. "Discordamos de muitas coisas, mas creio que neste ponto concordamos absolutamente. O controle do Banco Central tem de ser realmente do Estado", respondeu Fidelix.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)