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Estado de Minas

Debate da CNBB traz temas pol�micos

Aborto, descriminaliza��o do uso das drogas, casamento entre pessoas do mesmo sexo e homofobia estiveram no centro do debate


postado em 17/09/2014 01:19 / atualizado em 17/09/2014 08:12

S�o Paulo - Temas pol�micos como aborto, descriminaliza��o do uso das drogas, casamento entre pessoas do mesmo sexo e homofobia estiveram no centro do debate promovido na noite desta ter�a-feira (16) pela CNBB e TV Aparecida. Contudo, o formato do debate, baseado em sorteio, mesmo no bloco de confronto entre os advers�rios, evitou que esses temas fossem discutidos ou confrontados pelos tr�s concorrentes mais bem posicionados nas pesquisas de inten��o de voto, Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e A�cio Neves (PSDB).


No primeiro bloco, os candidatos defenderam a reforma pol�tica. Antes do evento, o presidente da Confer�ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno, entregou a proposta de reforma pol�tica aos presidenci�veis, em breve encontro no Semin�rio Bom Jesus. Apenas Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) n�o participaram do encontro, por conta de suas agendas. O cardeal informou que Marina preferiu tamb�m seguir direto para o debate porque estava com problemas na voz, o que ficou evidente no decorrer do embate. Ao chegarem, Marina e Dilma tamb�m foram as �nicas que n�o concederam entrevista � imprensa.

Considerada a "m�e" de todas as outras reformas, a mudan�a do sistema pol�tico brasileiro recebeu o apoio dos oito candidatos que participaram do debate promovido pela CNBB e TV Aparecida. A maioria se colocou contra o financiamento privado de campanhas. Entre as propostas defendidas, Dilma falou de um plebiscito popular para definir a reforma e A�cio Neves (PSDB) citou a import�ncia de implementar o voto distrital misto. J� a candidata do PSB destacou problemas de representatividade do sistema pol�tico atual.

Mesmo no bloco em que os candidatos puderam perguntar para os advers�rios, o embate entre Dilma, Marina e A�cio n�o ocorreu. E nas perguntas sobre os temas mais pol�micos, os candidatos nanicos � que foram os protagonistas das respostas, Apenas no final do �ltimo bloco � que as cr�ticas ao governo da presidente e candidata � reelei��o pelo PT, Dilma Rousseff, e ao candidato do PSDB, A�cio Neves, foram feitas de forma mais contundente, o que permitiu � petista e ao tucano a concess�o de direito de resposta.

"Sempre tive toler�ncia zero com a corrup��o, n�o varremos pra debaixo do tapete", protestou Dilma, em resposta �s cr�ticas sobre o esc�ndalo da Petrobras, feitas pelo tucano A�cio Neves. Em seu direito de resposta, o presidenci�vel do PSDB disse que acusa��es levianas n�o devem ser usadas para falar de Brasil. "Aprendi cedo que �tica e pol�tica devem caminhar como irm�s siamesas", frisou.

As cr�ticas e acusa��es mais contundentes acabaram sendo feitas nas entrevistas concedidas pelos presidenci�veis, antes do evento. Marina Silva foi o alvo preferencial do tucano A�cio Neves e do presidente nacional do PT, Rui Falc�o, Os dois reclamaram da tentativa da advers�ria do PSB censurar suas campanhas. Falc�o considerou "um absurdo" a censura ao site da campanha de Dilma Muda Mais, enquanto A�cio disse que foi "surpreendido" com o pedido de Marina para sua coliga��o tirar do ar propaganda em que diz que ela foi filiada ao PT por cerca e 20 anos.

Se o debate teve regras r�gidas e foi bem planejado, os organizadores n�o planejaram devidamente o acesso da imprensa, que foi impedida de entrar no est�dio, teve seu trabalho dificultado e alguns profissionais foram agredidos por seguran�as. Segundo Jos� Guedes Filho, chefe da seguran�a da Bas�lica de Aparecida, os agressores foram os seguran�as da Presid�ncia da Rep�blica. A assessoria da campanha da presidente Dilma Rousseff alegou que a seguran�a presidencial seguiu orienta��es da organiza��o do debate.

No final do evento, o presidente da CNBB e cardeal Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, disse que o balan�o final do evento foi muito positivo, pois muitos temas foram discutidos e o eleitor poder� escolher melhor seu candidato. Al�m disso, ele destacou o compromisso dos candidatos em realizar a reforma pol�tica, uma das bandeiras da CNBB.


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