S�o Paulo - O candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, A�cio Neves, afirmou nesta quinta-feira que se for eleito ser� o presidente da renegocia��o da d�vida dos estados. Em entrevista � r�dio ga�cha, o tucano lembrou que foi um dos propositores para o estabelecimento de um novo indexador para essas d�vidas, quando ainda era governador de Minas Gerais. E criticou a forma como o governo da presidente Dilma Rousseff tratou essa quest�o, considerada por ele como crucial para os entes federados equilibrarem as suas contas, destacando que o acordo foi feito, por�m, o
ministro da Fazenda, Guido Mantega, desfez o que havia sido acordado. "Foi uma vergonha ter voltado atr�s quando o governo acenou com uma solu��o para o problema", emendou.Nas cr�ticas � atual gest�o, A�cio Neves disse que depois de 12 anos do PT no poder, o Pa�s ainda n�o conta com um marco regulat�rio para um setor essencial ao desenvolvimento econ�mico, o ferrovi�rio. "Depois de 12 anos do governo do PT, ainda n�o temos um marco para as ferrovias. Eles (petistas) desprezam este marco como se isso n�o fosse necess�rio, o Brasil est� ansioso por um tempo novo e eu tenho condi��es de vencer o PT nas urnas e colocar no lugar um governo com gente qualificada para domar a infla��o e para fazer o Brasil voltar a crescer", reiterou.
Na sua avalia��o, o governo Dilma Rousseff paralisou o Pa�s. "N�o h� autonomia, h� receio das pessoas tomarem decis�es dentro deste governo, queremos fazer uma gest�o profissional, n�o aparelhada", disse, citando que �s v�speras do in�cio do processo eleitoral, Dilma trocou o ministro dos Transportes para ganhar mais alguns segundos no hor�rio eleitoral gratuito no r�dio e na TV. "Tirou um ministro que ela dizia ser qualificado para colocar outro, indicado por um partido pol�tico aliado", emendou, numa refer�ncia � mudan�a feita pela presidente para manter o PR em seu leque de aliados neste pleito, substituindo C�sar Borges por Paulo S�rgio Passos nessa pasta.
"Vamos despolitizar a base de apoio e as nomea��es, vamos criar o minist�rio da Infraestrutura e o superminist�rio da Agricultura", disse, falando de outras plataformas de sua eventual gest�o: "No meu governo, terra invadida n�o ser� expropriada. Vamos tamb�m acabar com metade dos minist�rios que est�o a�, acabou o tempo da farra do aparelhamento da m�quina p�blica." Apesar das cr�ticas � gest�o petista, A�cio reconheceu na entrevista que a gest�o do partido advers�rio teve pontos positivos, como por exemplo, a manuten��o dos pilares macroecon�micos da gest�o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
"Reconhe�o dois pontos positivos na gest�o petista. Na economia, quando foi eleito, Lula (ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva) esqueceu o que disse na campanha eleitoral e manteve os pilares macroecon�micos do governo FHC, surfamos positivamente no boom econ�mico mundial e o reconhecimento desses pilares foi importante. Outro aspecto positivo foi quando Lula abandonou o Fome Zero e unificou os programas sociais criados no governo do PSDB, como o Bolsa Alimenta��o, o Bolsa Escola e o Vale G�s, e os transformou no Bolsa Fam�lia, com melhoria na qualidade de vida das parcelas mais pobres da popula��o", exemplificou. Mas voltou �s cr�ticas: "No meu entender, o Bolsa Fam�lia � apenas o ponto de partida, precisamos avan�ar.
Com Ag�ncia Estado