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Estado de Minas

Presidente dos Correios rebate acusa��es de uso pol�tico da estatal


postado em 02/10/2014 18:31 / atualizado em 02/10/2014 19:11

Ao lado de toda a c�pula dos Correios, o presidente da estatal, Wagner Pinheiro, rebateu nesta quinta-feira as acusa��es de uso pol�tico da empresa e disse que a estatal vai apurar a entrega de panfletos da petista Dilma Rousseff por um carteiro gravada em v�deo e publicada na internet. "N�o h�, pelo o que eu vi, uma ilegalidade", disse Pinheiro. Dispon�vel na rede, o v�deo mostra um homem com o uniforme dos Correios entregando filipetas de campanha da presidente Dilma Rousseff em estabelecimentos, inclusive para a pessoa que registrou as imagens.

Pinheiro disse que tomou conhecimento da grava��o hoje e que se trata provavelmente de entrega de material de campanha em "mala direta domicili�ria n�o endere�ada". Segundo o dirigente da empresa, nessa modalidade, os comit�s partid�rios contratam a entrega das propagandas em uma determinada localidade, mas n�o especificam um endere�o. Os carteiros deixam os objetos de campanha para a pessoa que, "se sup�e, mora ou est� no estabelecimento", de acordo com Pinheiro.

Ele afirmou que os Correios v�o buscar identificar o carteiro e apurar qual trajeto ele estava fazendo. "Nosso departamento vai ver a rota e se ele fez o que est� certo. � �bvio que, identificando o carteiro e constatando que n�o era (mala direta domiciliar sem endere�o), vamos ter de investigar". Questionado sobre o fato de o carteiro ter entregue as filipetas tamb�m para as pessoas que filmaram as cenas, Pinheiro justificou o procedimento e disse que elas "estavam paradas na frente do domic�lio". "Me parece que ele (o carteiro) est� cumprindo o papel dele", disse Pinheiro.

Pinheiro convocou uma coletiva ao lado de toda a diretoria executiva dos Correios para rebater o que chamou de "acusa��es descabidas e injustas". Ele afirmou que a institui��o n�o ser� "afetada" por elas e que a estatal est� estudando medidas judiciais.

O candidato do PSDB � Presid�ncia, A�cio Neves, j� acusou a estatal de boicotar a entrega de 5,6 milh�es de panfletos da campanha tucana em Minas Gerais e anunciou que vai recorrer ao Minist�rio P�blico para investigar o fato, enquanto a ex-ministra Marina Silva (PSB) afirmou haver "uso pol�tico" da empresa. Ontem, o jornal O Estado de S. Paulo revelou um v�deo no qual um deputado estadual do PT em Minas Gerais diz que Dilma s� chegou a ter "40%" das inten��es de voto no Estado porque "tem dedo forte dos petistas nos Correios". "Tenho tranquilidade que n�o houve pr�tica de crime eleitoral naquele reuni�o durante o per�odo noturno", disse Pinheiro, que participou do encontro.

Pinheiro tamb�m foi perguntado sobre o fato de as filipetas, no v�deo dispon�vel na internet, serem distribu�das de forma avulsas e aparentemente sem identifica��o dos Correios. De acordo com ele, as correspond�ncias podem fazer parte do lote de panfletos da campanha de Dilma que foi distribu�do sem chancela. "� poss�vel que fa�a parte daqueles que estavam sem chancela. Pode ser, se bem me lembro n�o tinha o outro lado (da filipeta). Pode ser que tenha sido sem chancela", afirmou.

O jornal tamb�m mostrou, h� duas semanas, que foram distribu�dos 4,8 milh�es de panfletos da campanha de Dilma sem chancela. A estampa, prevista em norma da pr�pria estatal, serve para demonstrar que houve pagamento para o envio, de forma regular, da propaganda eleitoral. Sem ela, � dif�cil atestar que a quantidade de material distribu�do corresponde ao que foi contratado pelo partido. Pinheiro disse hoje que essa exce��o foi aberta "para um conjunto grande de partidos" e que, perto do total de objetos de campanha intermediados pela estatal (141,7 milh�es), trata-se de uma "quantidade pequena".


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