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Estado de Minas

PF faz a vigil�ncia do delator do esquema na Petrobras


postado em 02/10/2014 18:37 / atualizado em 02/10/2014 19:14

No primeiro dia de cumprimento da pris�o domiciliar, o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, teve a vigil�ncia constante de policiais federais na porta de sua resid�ncia, no Rio. Uma viatura da Pol�cia Federal permaneceu todo o dia em frente � sua casa, com equipes que se revezavam na vigil�ncia ao delator do esquema de corrup��o envolvendo a estatal.

No condom�nio, o movimento foi tranquilo durante todo o dia. A pris�o domiciliar do ex-diretor foi tema de conversas nas guaritas de seguran�a, entre vizinhos e mesmo entre os funcion�rios das diversas resid�ncias de alto padr�o do local. Costa foi transferido na tarde de quarta-feira, 30, de Curitiba, onde estava preso desde junho, sob forte esquema de prote��o policial.

Sem se identificar, um vizinho e seguran�as de uma guarita pr�xima a casa do ex-diretor comentaram que o ex-diretor se tornou "a nova celebridade" do condom�nio, em refer�ncia � perman�ncia da imprensa no local. "J� t�nhamos vizinhos ilustres, como (o cantor) Dudu Nobre, e algumas atrizes. Agora temos um acusado de corrup��o", comentou o vizinho. Entre os famosos com im�vel no condom�nio, ele citou as atrizes Juliana Paes e N�vea Stelmann.

Alguns vizinhos, apreensivos com a exposi��o do condom�nio, demonstraram irrita��o com os rep�rteres. Outro morador afirmou que desconhecia a vizinhan�a ligada a pol�ticos e atos de corrup��o. "Aqui as pessoas s� se cumprimentam por educa��o. N�o poder�amos imaginar que um ex-diretor da Petrobras, citado em den�ncias, poderia morar aqui", comentou.

Paulo Roberto Costa responde a dois processos na Justi�a Federal do Paran�, por envolvimento no esquema de desvio de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, em que articulava fraudes e desvio de recursos em contratos da estatal, e destrui��o de provas. Tamb�m suas filhas e genros s�o investigados por destrui��o de provas e obstru��o da justi�a, al�m de integrarem empresas supostamente ligadas ao esquema.

Todos os membros da fam�lia foram beneficiados com a dela��o premiada. O ex-diretor prestou depoimento sobre o funcionamento do esquema de corrup��o e denunciou pol�ticos e empresas beneficiados com o esquema. Em troca, ele poder� aguardar o julgamento em pris�o domiciliar, monitorado por uma tornozeleira eletr�nica durante um ano. Al�m disso, ter� a pena flexibilizada em caso de condena��o, podendo cumprir a senten�a em regime semiaberto.


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