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Estado de Minas

Uso eleitoreiro dos Correios est� de novo no foco das elei�oes presidenciais

Surgem novas acusa��es do aparelhamento pol�tico dos Correios para beneficiar campanha petista


postado em 09/10/2014 00:12 / atualizado em 09/10/2014 07:36

As den�ncias de uso eleitoreiro dos Correios continuam movimentando as elei��es. Depois do v�deo em que o deputado mineiro Durval �ngelo (PT) parabeniza petistas da estatal pela melhora do desempenho de Dilma Rousseff (PT) em Minas, surgem novas acusa��es do aparelhamento pol�tico da empresa. Entre elas, a da Associa��o dos Profissionais dos Correios (Adcap). A entidade afirmou, em nota p�blica, que crit�rios pol�ticos se sobrep�em aos t�cnicos na ocupa��o de cargos gerenciais. Segundo os Correios, a acusa��o n�o tem proced�ncia.

A Adcap, que se declara entidade apartid�ria, defende que o aumento de filiados de partidos pol�ticos na estatal se acentuou com as mudan�as no Manual de Pessoal, em 2011, “que permitiram o acesso �s fun��es t�cnicas e gerenciais por empregados e pessoas estranhas aos quadros de pessoal da empresa sem a observ�ncia dos imperativos de compet�ncia t�cnica e capacidade gerencial”.

Por causa disso, ainda de acordo com a associa��o, a maioria dos diretores regionais dos Correios s�o filiados ao PT. “Para ser gerente ou diretor, era preciso ter experi�ncia”, afirmou uma diretora, que, temendo repress�o, n�o quis se identificar. “Isso trouxe impacto na qualidade de servi�os e no clima organizacional”, destacou. A associa��o tamb�m aponta que carteiros ligados a sindicatos e partidos passaram a ocupar “elevadas fun��es” e a ganhar sal�rio mais de 10 vezes superior, passando de R$ 1,5 mil para R$20 mil.

Em nota, os Correios s�o categ�ricos: “N�o existe aparelhamento pol�tico na empresa. As designa��es para fun��es t�cnicas e gerenciais ocorrem conforme crit�rios previstos nos normativos internos.” Segundo a empresa, a mudan�a de 2011 exigiu, entre outros pontos, que diretores tivessem reputa��o sem manchas e forma��o em n�vel superior. Houve tamb�m a equipara��o dos Correios a outros �rg�os da administra��o p�blica e que, por isso, a estatal conta com 21 servidores p�blicos cedidos de outras institui��es. Sobre a filia��o de diretores, a empresa informou n�o ser crit�rio para designa��o.

No Mato Grosso, o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Tel�grafos e Servi�os Postais de Mato Grosso (Sintect-MT) denunciou ao TRE-MT que o diretor Nilton do Nascimento postou correspond�ncias endere�adas aos funcion�rios dos Correios pedindo votos para candidatos do PT e de partidos aliados. “Ele usou o banco de dados dos Correios e a correspond�ncia ainda foi selada no valor de R$ 0,60, enquanto o valor tabelado seria de R$ 1,30”, afirma o presidente do Sintect-MT, Edmar Leite.

De acordo com o tribunal, a den�ncia foi encaminhada para a investiga��o do Minist�rio P�blico Federal (MPF). Os Correios negam o uso da infraestrutura da empresa em favor de qualquer candidato. “Nilton do Nascimento enviou 670 malas diretas locais e estaduais, para pessoas conhecidas, na condi��o de cidad�o – a postagem foi paga com recursos particulares”, informou a empresa, em nota.


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