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Estado de Minas

Pap�is apreendidos com Costa apontam a��o de doleiro em outras �reas


postado em 12/10/2014 09:49 / atualizado em 12/10/2014 10:16

A Pol�cia Federal e a Procuradoria da Rep�blica est�o realizando uma devassa em contratos de concess�es p�blicas em �reas estrat�gicas como saneamento, energia, aeroportos e rodovias. As investiga��es foram abertas a partir de documentos apreendidos com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa no �mbito da Opera��o Lava Jato.

O grupo � acusado de manter um esquema de loteamento pol�tico, corrup��o, superfaturamento, desvios de recursos e lavagem de dinheiro na Petrobras, que abastecia o caixa 2 de partidos como PT, PMDB e PP. O esquema envolvia empreiteiras em “cartel” na estatal petrol�fera. A an�lise do novo material d� ind�cios de que o grupo atuou em outras �reas do governo.

“Essas empresas tinham interesses em outros minist�rios capitaneados por partidos. As empresas s�o as mesmas que participaram de v�rias outras obras no Brasil, como ferrovias, rodovias, aeroportos, portos, usinas hidrel�tricas, saneamento b�sico, Minha Casa Minha Vida”, afirmou Costa � Justi�a Federal, ap�s a dela��o premiada.

“Se ela (empresa) deixasse de contribuir com determinado partido, isso ia refletir em outras obras no governo”, disse Costa. Ele afirmou n�o se lembrar “de nenhuma empresa que deixou de pagar” a propina.

Costa revelou que as diretorias da Petrobras eram loteadas entre as tr�s siglas. O esquema serviu para bancar campanhas em 2010. “Usam muito a ora��o de S�o Francisco: ‘� dando que se recebe’”, disse o ex-diretor.

Concess�es

S�o ao todo 140 procedimentos abertos a partir do processo principal da Lava Jato. Pelo menos 40 t�m como alvo as empresas que operaram com Costa e Youssef. A frente de investiga��es inclui pelo menos tr�s grandes concess�es assinadas nos governos Lula e Dilma.

Um deles envolve o grupo espanhol OHL (atual Arteris), e o primeiro pacote de concess�es de rodovias federais, em 2007, por Lula. O grupo venceu cinco dos sete trechos leiloados, em grandes rodovias como Fern�o Dias (BR-381), pelo valor de R$ 4,3 bilh�es, e tr�s trechos da Regis Bittencourt (BR-116), totalizando R$ 9,6 bilh�es.

Entre os pap�is apreendidos na casa de Costa h� refer�ncias a contratos intermediados por ele com a OHL. Num deles, o ex-diretor registra uma reuni�o em 16 de janeiro de 2013, sob o nome OHL e as refer�ncias: “concess�es de rodovias”, “(15%)” e “cons�rcio c/ empresas brasileiras”.

Um alvo � a concession�ria Aeroportos Brasil Viracopos S.A. Uma empresa investigada na Lava Jato como ligada a Youssef, a UTC Participa��es, integra o cons�rcio que venceu em 2012 o leil�o do aeroporto de Campinas, pelo valor de R$ 3,8 bilh�es.

A concession�ria Aeroportos Brasil Viracopos S.A. informou que n�o h� irregularidades no leil�o nem na forma��o do cons�rcio. A Arteris foi procurada, mas ningu�m foi localizado.


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