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Estado de Minas

Dilma liga PSDB a desemprego

Candidata do PT diz que advers�rios "se ajoelharam" diante do Fundo Monet�rio Internacional


postado em 21/10/2014 06:00 / atualizado em 21/10/2014 09:15

Presidente fez campanha em Padre Miguel, bairro pobre da Zona Oeste do Rio de Janeiro(foto: Ichiro Guerra/Divulgação)
Presidente fez campanha em Padre Miguel, bairro pobre da Zona Oeste do Rio de Janeiro (foto: Ichiro Guerra/Divulga��o)

Rio de Janeiro – A presidente Dilma Rousseff, candidata do PT, afirmou ontem que a elei��o no domingo “vai colocar de um lado aqueles que defendem emprego e sal�rio e do outro aqueles que desempregaram, se ajoelharam diante do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) e quebraram o Brasil tr�s vezes”. “O meu governo deu oportunidades”, disse a petista, que participou de carreata em Cabu�u, bairro de Nova Igua�u, na Baixada Fluminense, ao lado do candidato ao governo do Rio pelo PRB, Marcelo Crivella. O PT apoia os dois candidatos que disputam o segundo turno no estado. O outro � o governador Luiz Fernando Pez�o (PMDB).

“Pe�o a voc�s que defendam o futuro do pa�s, que digam n�o ao retrocesso, � perda de direitos. Quero pedir a voc�s que votem em n�s, que temos uma concep��o que coloca as pessoas no centro de tudo. N�o somos aqueles que s� pensam nos banqueiros e nos juros. Quero pedir humildemente, votem em n�s no dia 26”, disse em seu discurso.

Crivella pediu votos para Dilma e afirmou que “ningu�m fez mais pelo Rio do que os governos do presidente Lula”. O candidato lembrou da atua��o de Dilma na disputa pela redistribui��o dos royalties do petr�leo. Ele disse que era preciso reconhecer a “voz do povo, a voz das ruas” e aproveitou tamb�m para alfinetar o ex-governador do Rio, S�rgio Cabral e, como consequ�ncia, seu sucessor, Pez�o.

A carreata percorreu cerca de um quil�metro e meio pelo bairro pobre. Um grupo de apoiadores do PT seguia atr�s da picape onde estavam os candidatos, que acenavam e davam aut�grafos. O senador Lindberg Farias (PT) e o deputado federal Anthony Garotinho (PR), ambos derrotados na disputa pelo governo do estado e que agora apoiam Crivella, tamb�m participaram da agenda conjunta de campanha e fizeram o trajeto ao lado dos dois candidatos.

Depois de fazer campanha ao lado de Crivella, em Nova Igua�u, Dilma fez carreata de dois quil�metros com o governador Pez�o em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), ficou o tempo todo ao lado de Dilma, assim como o presidente da Assembleia Legislativa do estado, Paulo Melo (PMDB), e o deputado estadual Carlos Minc (PT).

Uma mulher de muleta tentou chegar at� a presidente, mas, com a velocidade do carro e o tumulto em volta dele, n�o conseguiu. Um eleitor entregou � petista um santinho em que ela aparece ao lado do ex-presidente Lula e ela o exibiu aos moradores. O trajeto da carreata passou por conjuntos habitacionais e Dilma e Pez�o acenaram para os moradores que estavam nas janelas. A presidente fez selfies com eleitores que a abordaram e passou o percurso fazendo o s�mbolo de um cora��o com as m�os.
A petista n�o discursou nem falou com a imprensa em Padre Miguel. Ela voltar� ao Rio amanh�, para um com�cio na Cinel�ndia, em que deve estar tamb�m Lula.

GASTOS A executiva nacional do PT aprovou ontem a eleva��o em R$ 40 milh�es do teto de gastos das campanha de Dilma. O limite de despesas passar� de R$ 298 milh�es para R$ 338 milh�es. Antes do aumento, a previs�o de gastos j� era a maior entre os concorrentes ao Pal�cio do Planalto. A�cio Neves (PSDB) registrou teto de R$ 290 milh�es e Eduardo Campos (PSB), substitu�do por Marina Silva, estipulou um limite de R$ 150 milh�es. Segundo fontes petistas, a eleva��o do teto de gastos � uma manobra cont�bil.

O objetivo � incluir nas contas de Dilma despesas com material produzidos por candidatos a governador que estamparam a imagem da presidente em seus panfletos e santinhos. Na pr�tica, significa que a campanha nacional vai assumir d�vidas das estaduais. Algumas campanhas locais, como a do ex-ministro da Sa�de Alexandre Padilha em S�o Paulo, registraram despesas muito acima dos valores arrecadados.


DATAFOLHA:

DILMA 52%, A�CIO 48%


Pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Datafolha aponta a candidata � reelei��o Dilma com 52% das inten��es de votos v�lidos e o candidato A�cio Neves com 48%. A diferen�a representa empate t�cnico no limite da margem de erro, que � de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Em votos totais, o resultado aponta Dilma com 46% e A�cio com 43%. Brancos e nulos somaram 5%. Outros 6% n�o sabem em quem votar. O Datafolha ouviu 4.389 eleitores em 257 munic�pios em todo o pa�s. Todas as entrevistas foram feitas ontem. O n�vel de confian�a do levantamento � 95%. O registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) � BR 01140/2014.


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