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Estado de Minas

A�cio quer decretar guerra � infla��o

Candidato do PSDB diz que crise econ�mica � heran�a perversa deixada pelo governo do PT


postado em 21/10/2014 06:00 / atualizado em 21/10/2014 07:05

Aécio foi acompanhado pelo senador eleito Antonio Anastasia e o prefeito Marcio Lacerda na visita ao santuário em Caeté (foto: Euler Júnior/EM/D.A Press)
A�cio foi acompanhado pelo senador eleito Antonio Anastasia e o prefeito Marcio Lacerda na visita ao santu�rio em Caet� (foto: Euler J�nior/EM/D.A Press)

Em cr�tica clara ao aparelhamento do Estado pelo PT, o candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, A�cio Neves, assumiu o discurso de sua aliada Marina Silva (PSB) e afirmou que, se eleito, buscar� “os melhores brasileiros, e n�o os aliados”, para compor seu governo. Em campanha pela primeira vez em Minas no segundo turno, ele esteve no Santu�rio de Nossa Senhora da Piedade, em Caet�, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, onde tamb�m prometeu “decretar guerra � infla��o” e p�r fim ao governo do PT, que, segundo ele, deixa a crise econ�mica como “heran�a perversa”.

“Minha proposta � uma proposta corajosa de colocar fim a esse ciclo de governo que a� est�, que nos deixar� como heran�a perversa um quadro econ�mico extremamente grave, os indicadores sociais deixando de melhorar, para iniciarmos um novo ciclo generoso. � um projeto que vai buscar nos melhores brasileiros, e n�o nos aliados, os quadros para governar o pa�s”, afirmou. Durante todo o primeiro turno, a ex-senadora Marina Silva, que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial, sempre dizia querer governar com os melhores de cada partido.

Na reta final das elei��es, o candidato voltou a chamar a advers�ria, a presidente Dilma Rousseff (PT), para focar o discurso em propostas e mostrar as diferen�as entre as duas candidaturas. No campo econ�mico, A�cio disse que afastar� o “fantasma da infla��o”. “O brasileiro quer saber como vamos fazer para controlar a infla��o, que o atual governo considera, pela voz da presidente da Rep�blica, que est� sob controle. Ouvimos isso nos �ltimos tr�s debates. Como acho que n�o est� sob controle, vou decretar guerra � infla��o, toler�ncia zero”, disse.

Mesmo com o tom pac�fico, A�cio Neves afirmou que responder� a acusa��es. “N�o aceitarei a inf�mia, a mentira, a cal�nia, a deturpa��o, obviamente elas ser�o sempre respondidas”, afirmou. E aproveitou para criticar a tentativa do PT de atribuir a falta de �gua em S�o Paulo � gest�o do governador reeleito Geraldo Alckmin (PSDB). Segundo A�cio, apesar de a quest�o ter sido bastante debatida na campanha paulista, Alckmin venceu as elei��es.

“Estamos tendo a maior estiagem dos �ltimos 80 anos”, disse, parabenizando o aliado por dar um b�nus para quem economizasse �gua. “Talvez o que tenha faltado seja uma parceria com o governo federal”, completou. Para A�cio, se “a Ag�ncia Nacional de �guas (ANA), criada no governo Fernando Henrique, n�o tivesse servido a outros fins, com crit�rios para se ocupar cargos de diretoria da ANA, ela poderia ter sido uma parceira maior do governador”.

A�cio repetiu ontem ato do in�cio de sua campanha, quando foi ao Santu�rio de Nossa Senhora da Piedade pedir b�n��os para enfrentar a corrida presidencial. “Que Nossa Senhora da Piedade, padroeira de Minas, me d� for�as e capacidade para vencer as elei��es e, mais que isso, enfrentar os desafios pela frente”, afirmou o senador, que n�o considerou a visita um ato de campanha.

Acompanhado do prefeito de BH, Marcio Lacerda, e do senador eleito Antonio Anastasia, A�cio assistiu � missa celebrada  pelos padres Fernando C�sar e Carlos Ant�nio, reitor e pr�-reitor do santu�rio, respectivamente. Ele se ajoelhou diante do altar e rezou aos p�s da santa. Logo depois do ritual, ele partiu para um evento em Bel�m (PA), mas retorna a Minas amanh�, para ato na Pra�a da Esta��o, no Centro de BH, e no s�bado.

APOIO DE EROS GRAU O advogado Eros Grau, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), � um dos signat�rios de um manifesto intitulado “Esquerda Democr�tica com A�cio Neves”, em apoio � candidatura do senador. Grau foi indicado no governo de Luiz In�cio Lula da Silva. Outro nome de peso no manifesto � o do cientista pol�tico Luiz Eduardo Soares, que foi secret�rio nacional de Seguran�a do governo Lula.

Lan�ado no dia 16, o manifesto tinha quase 800 assinaturas at� ontem, reunindo nomes que j� foram simpatizantes do PT e de Marina, como o ator Marcos Palmeira, os cineastas Zelito Viana e Wladimir Carvalho, a produtora cultural Helena Severo, o economista Jos� Eli da Veiga e o cientista pol�tico Jos� �lvaro Mois�s, ambos da USP.


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