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Estado de Minas

Dilma prop�e reforma e mudan�as

Presidente reeleita defende consulta popular e di�logo com todos os setores do pa�s


postado em 28/10/2014 06:00 / atualizado em 28/10/2014 07:27

S�o Paulo – Nas primeiras entrevistas depois da reelei��o, a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) afirmou ontem que o recado dado pelas urnas � de “mudan�a”. Ela  defendeu uma consulta popular para avaliar a implanta��o da reforma pol�tica no pa�s e disse ter certeza de que o mercado, que viveu uma segunda-feira agitada, vai se acalmar. O Ibovespa fechou o dia com desvaloriza��o de 2,77% e o d�lar subiu para n�veis historicamente altos.

Dilma afirmou ter certeza de que a consulta popular ser� poss�vel, pois, durante a campanha, conversou com diversos setores que contribu�ram com formas de se fazer um plebiscito. “O Congresso vai ter sensibilidade para perceber que isso � uma onda que avan�a”, disse a presidente em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo. Entre as medidas a serem discutidas, ela citou a possibilidade de proibir doa��es de empresas, mantendo apenas as privadas individuais.

“Existem v�rias propostas na mesa, a oposi��o fala muito em fim da reelei��o”, afirmou, sobre a pauta defendida por A�cio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB).  Dilma refor�ou a mensagem de uni�o que havia dito no discurso de vit�ria: “Nessa elei��o, mesmo com vis�es e posi��es contradit�rias, os brasileiros apresentaram uma vis�o comum: a busca de um futuro melhor. Essa busca � a grande base para que tenhamos uni�o.”

DI�LOGO
A presidente disse que seu segundo mandato ser�  de di�logo: “Temos de ser capazes de garantir as mudan�as que o Brasil precisa e exige. Isso ficou claro nas elei��es”. Disse tamb�m que est� comprometida em assegurar um pa�s mais moderno. “Acredito que, depois de elei��o, temos que respeitar todos os brasileiros, os que votaram em mim e os que n�o votaram em mim; abrir e construir, atrav�s do di�logo, as pontes para que possamos juntos fazer com que Brasil tenha um caminho de crescimento, de futuro.”

Ela afirmou ainda que o seu governo focar� na educa��o, cultura, ci�ncia e inova��o. No aspecto social, destacou o olhar para a popula��o mais pobre, mulheres, jovens e negros.

MERCADO Dilma afirmou que adotar� de forma clara todas as medidas que pretende tomar na pol�tica econ�mica, mas disse que levar� algum tempo para dar sinaliza��es e fazer an�ncios. “S�o as medidas que vou tomar. N�o � hoje”, disse na entrevista � Globo.

Ela ressaltou que j� havia externado que n�o iria esperar a conclus�o do seu primeiro mandato para iniciar todas as a��es “no sentido de transformar e melhorar o crescimento da economia”. Citou algumas a��es para empres�rios e micro e pequenos empreendedores feitas em seu primeiro mandato, como as desonera��es, e disse que vai continuar trabalhando para uma reforma tribut�ria: “Tenho a convic��o que Brasil precisa de uma reforma tribut�ria. � imposs�vel continuar com a sobreposi��o tribut�ria e a guerra fiscal”.

FAZENDA
A presidente demonstrou inc�modo com perguntas, na entrevista ao Jornal da Record, sobre o novo ministro da Fazenda, j� que anunciou durante a disputa eleitoral a sa�da de Guido Mantega. Questionada sobre o perfil do presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, a petista subiu o tom. Disse que n�o vai ficar incentivando especula��es sobre trocas ministeriais. “Gosto muito do Trabuco, mas acho que n�o seja o momento e a hora de discutir nomes para o pr�ximo governo. No tempo exato, darei o nome e perfil”, afirmou. “N�o vou discutir s� um ministro, vou discutir meu minist�rio”, completou.

Questionada se seria o momento de promover um choque de credibilidade para economia como o ex-presidente Lula fez em 2003, ela negou. “A situa��o � completamente diferente. Quando Lula foi eleito e tomou posse em 2003, t�nhamos uma taxa de desemprego de 11,4 milh�es, o sal�rio vinha de trajet�ria de queda. Hoje temos uma situa��o de elevado emprego e os sal�rios est�o com ganhos reais”.


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