A Petrobras recorreu a dois grandes escrit�rios de advocacia para auxiliar na investiga��o de contratos e den�ncias de irregularidades da Opera��o Lava Jato. Com ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) entre seus s�cios, o Trench, Rossi e Watanabe confirmou o contrato para "apurar a licitude" das opera��es na estatal. A Petrobras n�o confirmou, mas no mercado circula a informa��o de que o escrit�rio contratado � Gibson Dunn, que j� atendeu outras empresas brasileiras com a��es negociadas no exterior.
A banca assessorou diversos processos de privatiza��o no setor el�trico, como os da Companhia Energ�tica de S�o Paulo (Cesp) e da Companhia de For�a e Luz (CPFL). A lista de clientes inclui Google, Natura, Citigroup, Starbucks e a gigante chinesa de energia State Grid. Tamb�m representou a Vale na parte antitruste da joint venture com a alem� ThyssenKrupp para a constitui��o da Companhia Sider�rgica do Atl�ntico (CSA).
O escrit�rio americano tem equipe especializadas nas �reas de energia, infraestrutura e mercado de capitais, entre outros segmentos do direito empresarial. A sede em S�o Paulo � liderada pelo advogado Fernando Almeida. Ele atuou na representa��o de empresas como AmBev, ALL Log�stica, BTG Pactual, CSN, Embraer, Sul Am�rica, Telemar/Oi, e Votorantim Participa��es.
O escrit�rio destaca, em sua p�gina na internet, atua��o especializada na legisla��o americana contra corrup��o e pr�ticas de favorecimento de empresas e agentes p�blicos, a Foreing Corrupt Practices Act (FCPA), que pro�be o pagamento de comiss�o a funcion�rios p�blicos para obten��o de vantagens comerciais ou licen�as para constru��o.
A legisla��o � citada no comunicado da Petrobras como par�metro para atua��o das auditorias contratadas, com base nas determina��es do �rg�o regulador do mercado americano, a Securities and Exchange Commission (SEC). O objetivo da companhia, com as contrata��es, � indicar esfor�os de "dilig�ncia", ou seja, uma apura��o aut�noma e sem eventuais contamina��es dos pr�prios funcion�rios da estatal.