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Estado de Minas

PT fluminense pode se dividir nas elei��es de 2016

Partido � um aliado do prefeito Eduardo Paes (PMDB), cujo governo integra, mas namora uma alian�a com o PSOL em torno da candidatura do deputado estadual reeleito Marcelo Freixo


postado em 30/10/2014 19:07 / atualizado em 30/10/2014 20:03

Derrotado no primeiro turno na disputa pelo governo do Rio em 2014, o PT fluminense encara a perspectiva de se dividir nas elei��es de 2016. O partido � um aliado do prefeito Eduardo Paes (PMDB), cujo governo integra. Mas namora uma alian�a com o PSOL em torno da candidatura do deputado estadual reeleito Marcelo Freixo � prefeitura. Ainda n�o aconteceram negocia��es oficiais, apenas conversas informais. O pr�prio PSOL resiste a ser apoiado pelo PT.

"As figuras t�m conversado", disse o presidente do PT do Rio, Washington Quaqu�. "Mas n�o tem nada oficial. Eu me dou muito bem com o Marcelo (Freixo), da �poca em que estudamos juntos na UFF (Universidade Federal Fluminense). Sempre tive. E com o conjunto do PSOL" Ele explica que sua pol�tica � constituir uma frente de esquerda com PSOL, PC do B, PV e PSB, para defender reformas. Avalia que disso poderia resultar uma alian�a em 2016 no Rio.

A alian�a n�o � ideia apenas de Quaqu�. Outro defensor da proposta � o senador Lindbergh Farias, candidato derrotado do PT ao governo estadual. Mesmo petistas, por�m, reconhecem as dificuldades para que seja aprovada. Uma ala do partido, que foi contr�ria a deixar o governo de S�rgio Cabral Filho (PMDB), quer voltar � administra��o estadual. O PT tem o vice-prefeito da capital, Adilson Pires, um parceiro muito pr�ximo de Paes, tamb�m do PMDB.

Isso n�o livra os peemedebistas, aliados no plano federal, de cr�ticas dos petistas. "O PMDB ajudou agora a derrubar o decreto de participa��o popular, que � um neg�cio m�nimo", atacou Quaqu�, ao explicar a mobliliza��o pr�-reformas, a come�ar pela pol�tica, que pretende desencadear em 2015.

O presidente do PSOL do Rio, Rog�rio Alimandro, considerou que as declara��es do PT de poss�vel apoio a Freixo em 2016 foram dadas no contexto do segundo turno presidencial. O objetivo seria atrair votos dos eleitores psolistas para a presidente Dilma Rousseff.

"S�o especula��es", classificou. "N�o temos hist�rico de fazer coliga��o com partidos com programas muito diferentes do nosso. Acho (a alian�a com o PT) pouco prov�vel."

Alimandro afirmou que a possibilidade de uma alian�a do PT com o PMDB � contradit�ria com uma alian�a dos petistas com o PSOL. "Somos oposi��o aos governos federal, estadual e municipal", afirmou, lembrando da presen�a do petismo na prefeitura da capital.

Para o PSOL, a discuss�o promete escolhas dif�ceis. A sess�o fluminense do partido � amplamente dominada por grupos de esquerda minorit�rios no plano nacional, refrat�rios � aproxima��o. Uma alian�a com o PT daria � legenda uma arma preciosa na campanha: tempo de televis�o. Mas tamb�m poderia atrair para o PSOL a rejei��o da classe m�dia ao PT, hoje a principal base eleitoral de Freixo.


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