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Estado de Minas

Vamos fazer a 'mais vigorosa oposi��o', afirma A�cio

O tucano refor�ou o embate contra o PT, apontado por ele como um partido que fez "o diabo" para ganhar as elei��es


postado em 05/11/2014 14:31 / atualizado em 05/11/2014 14:48

(foto: Wilson Dias/Agencia Brasil )
(foto: Wilson Dias/Agencia Brasil )

O candidato derrotado do PSDB � Presid�ncia, senador A�cio Neves (MG), declarou-se nesta quarta-feira como l�der da "mais vigorosa oposi��o que o Brasil j� assistiu". Em ato pol�tico entre tucanos e integrantes de partidos de oposi��o ao governo Dilma Rousseff (PT), A�cio disse que os 51 milh�es de votos dados a ele pelos eleitores brasileiros fortalecem a atua��o da oposi��o no Pa�s. "Farei a oposi��o com as convic��es com que eu governaria, com os mais pobres e que mais precisam. N�o vamos permitir dividir o Brasil entre n�s e eles", disse.

O senador se disse respaldado pelos 51 milh�es de votos que teve no segundo turno. "Aqueles que ganharam as elei��es, que governam o Brasil, quando olharem para o Congresso n�o contabilizem a oposi��o pelo n�mero de cadeiras da C�mara e do Senado", afirmou. "Em cada voz enxergue atrav�s dela 51 milh�es de brasileiros atentos, acordados, vigilantes. Vamos fazer a mais vigorosa oposi��o que esse Brasil j� teve em defesa dos brasileiros, da �tica e da moral", discursou.

A�cio refor�ou o embate contra o PT, apontado por ele como um partido que fez "o diabo" para ganhar as elei��es, utilizando a m�quina p�blica para vencer. "O diabo se envergonharia de muitas coisas que foram feitas nesta elei��o", declarou. "Sempre que o PT teve de optar pelo PT, ele optou e o Brasil perdeu", disse, citando a oposi��o petista ao Plano Real e � Lei de Responsabilidade Fiscal.

O tucano disse que o governo est� "envergonhado" pela forma como administrou a campanha eleitoral e por tomar medidas que acusou ele, A�cio, de tomar se fosse eleito, como o aumento da taxa b�sica de juros (Selic) e da gasolina. "Eles nos acusavam de ser os grandes patrocinadores do capital financeiro. O que aconteceu poucos dias depois da elei��o foi a taxa de juros aumentar para combater uma infla��o que para eles n�o existia", disse.

A�cio voltou a afirmar que, durante a campanha, foi atacado com "armas que n�o s�o decentes, n�o s�o honradas". "Fizeram da mentira sua principal arma de luta e isso n�o dignifica quem ganhou", disse, ressaltando que ele, Eduardo Campos e Marina Silva (ambos do PSB) passaram pelos "mais torpes ataques".

Urna eletr�nica

O senador C�ssio Cunha Lima (PSDB-PB), candidato derrotado na disputa pelo governo da Para�ba, refor�ou o discurso tucano de que o PT utilizou m�todo de desconstru��o de oponentes no campo estadual. "N�o se pode aceitar o m�todo que foi praticado e precisa ser combatido de forma eloquente e veemente para o Brasil", disse.

O senador subiu � tribuna do audit�rio da C�mara tamb�m para questionar a urna eletr�nica usada na vota��o. "Precisamos colocar na pauta do Brasil, sim, o sistema da urna eletr�nica, porque n�o pudemos estar submetidos a algo que n�o est� sujeito � auditoria", disse. "A urna eletr�nica passou a ser um dogma, agora temos nas nossas cren�as a liberdade, a vida e a urna eletr�nica", ironizou.

Apesar da cr�tica, Cunha Lima afirmou que n�o estava questionando o resultado das elei��es. "N�o se questionou sequer o resultado da elei��o, porque o pr�prio A�cio telefonou para a presidente (Dilma) e a cumprimentou pelo resultado", observou.

M�scara

Em r�pida entrevista coletiva ap�s o ato, A�cio disse que a "m�scara" do governo est� caindo rapidamente. O tucano afirmou que n�o estava "surpreso" com medidas impopulares anunciadas pelo governo logo ap�s o resultado das elei��es. "N�o estou muito surpreso, mas muitos brasileiros, sim, com a m�scara caindo de forma t�o r�pida, apenas 10 dias ap�s as elei��es", afirmou.


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