A defesa de S�rgio Cunha Mendes, vice-presidente da empresa Mendes J�nior, preso na s�tima fase da Opera��o Lava Jato da Pol�cia Federal, prop�s nesta sexta-feira (21) � Justi�a Federal o compromisso de n�o fazer doa��es em dinheiro a partidos pol�ticos em troca da concess�o de liberdade provis�ria com restri��es.
No pedido encaminhado ao juiz federal S�rgio Moro, respons�vel pela investiga��es, o advogado Marcelo Leonardo afirma que o executivo colaborou com as investiga��es, respondeu todas as perguntas formuladas pelos delegados da Pol�cia Federal e ainda confirmou que pagou propina ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e ao doleiro Alberto Youssef.
Em troca da substitui��o de pris�o preventiva, o vice-presidente se comprometeu a n�o participar, por meio da Mendes J�nior, de cartel para direcionar obras p�blicas; a fornecer os livros cont�beis da empreiteira para os investigadores; n�o manter contato com outros investigados na opera��o; al�m de ficar em casa nos per�odo noturno e nos dias de folga.
S�rgio Cunha Mendes est� preso na Superintend�ncia da PF em Curitiba. Em depoimento prestado � PF na ter�a-feira, Mendes relatou aos delegados da PF que foi obrigado a pagar propina de R$ 8 milh�es ao doleiro Alberto Youssef.
Segundo ele, Youssef exigiu o pagamento da quantia para que a Mendes J�nior recebesse os valores a que tinha direito em contratos de servi�os licitamente prestados e para continuar participando das licita��es da Petrobras. De acordo com a defesa, foram feitos quatro pagamentos seguidos, de julho a setembro de 2011.
