A defesa do diretor da Galv�o Engenharia Erton Medeiros Fonseca, preso na s�tima fase da Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal (PF), entregou � pol�cia comprovantes do pagamento R$ 8,8 milh�es de propina a uma pessoa que se apresentou como emiss�rio da Diretoria de Servi�os da Petrobras.
O advogado disse que havia amea�a de retalia��o nos contratos que a Galv�o Engenharia tinha com a Petrobras, caso n�o houvesse o pagamento dos valores estipulados de "maneira arbitr�ria, amea�adora e ilegal". A defesa garantiu que Erton Fonseca aceita fazer acarea��o com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, principais articuladores do esquema.
De acordo com a planilha apresentada, foram feitos 23 pagamentos entre 2010 e 2014 a Lu�s Fernando Sendai Nakandakari e a Juliana Sendai Nakandakari.
A confiss�o de pagamento de propina � uma das estrat�gias das defesas dos executivos de empreiteiras. Na semana passada, S�rgio Cunha Mendes, vice-presidente da empreiteira Mendes J�nior, confirmou em depoimento � Pol�cia Federal o pagamento de propina ao doleiro Alberto Youssef.
Segundo Marcelo Leonardo, advogado do diretor, S�rgio Mendes relatou aos delegados que foi obrigado a pagar propina de R$ 8 milh�es. Na confiss�o, ele disse que Youssef exigiu o pagamento para que a empreiteira Mendes J�nior recebesse o dinheiro a que tinha direito em contratos de servi�os prestados, e para continuar participando das licita��es da Petrobras.
Com Ag�ncia Brasil