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Estado de Minas

Justi�a bloqueia mais R$ 33,5 milh�es de funcion�rios e executivos de empreiteiras

Dinheiro estava em aplica��es, planos de previd�ncia e contas de executivos investigados pela Pol�cia Federal na Opera��o Lava a Jato. Valor total at� agora atinge R$ 81,4 milh�es


postado em 23/11/2014 06:00 / atualizado em 23/11/2014 07:19

Bras�lia – A Justi�a Federal bloqueou mais R$ 33,5 milh�es pertencentes a executivos e funcion�rios de empreiteiras investigados pela Opera��o Lava a Jato, da Pol�cia Federal. O dinheiro estava distribu�do em contas, fundos de investimento e planos de previd�ncia. As informa��es foram enviadas em of�cio do banco Bradesco ao juiz S�rgio Moro, na sexta-feira. Como a “varredura” continua sendo executada pelo Banco Central e pelas institui��es financeiras, n�o � poss�vel antever qual o montante que ser� bloqueado ao fim do processo.

O maior bloqueio foi feito nos recursos do diretor-presidente da OAS, Agenor Franklin Magalh�es Medeiros, que teve mais R$ 11,6 bilh�es congelados em fundos de investimento, aplica��es e planos de previd�ncia complementar. Na �ltima atualiza��o das informa��es, na quinta-feira, R$ 46,8 mil haviam sido bloqueados das contas de Agenor. Recursos significativos tamb�m foram confiscados na empresa Technis, pertencente ao lobista Fernando Soares, mais conhecido como Fernando Baiano. A empresa teve bloqueados mais R$ 4,6 milh�es em fundos e aplica��es, em adi��o a outros R$ 2 milh�es que j� haviam sido congelados de uma conta no Santander.

Em dois casos os investigados n�o haviam tido dinheiro bloqueado at� o momento. � o caso de Erton Medeiros Fonseca, diretor-presidente de �leo e G�s da Galv�o Engenharia, que teve R$ 666,5 mil confiscados, e de Valdir Lima Carreiro, da Iesa, que teve R$ 32 mil em a��es bloqueadas.

SIGILO
Quatro empresas de fachada, controladas pelo doleiro Alberto Youssef tiveram o sigilo banc�rio quebrado pela Justi�a Federal. Conforme a decis�o do juiz S�rgio Moro, o objetivo � rastrear o dinheiro que pode ter sido desviado da Petrobras por empreiteiras. As empresas de Youssef que ter�o as contas abertas s�o a GFD Investimentos, a Empreiteira Rigidez, a RCI Software e a MO Consultoria. Conforme o juiz, “h� provas de que as empreiteiras, em cartel, frustraram licita��es da Petrobras, manipularam o pre�o dos contratos, lavaram o produto do crime por interm�dio de Alberto Youssef, e pagaram vantagem indevida a agentes p�blicos, como Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras”.

Do total de presos, 13 ainda continuam detidos na Superintend�ncia da PF, em Curitiba. Nove deles s�o executivos de empreiteiras. Tamb�m est�o detidos o lobista Fernando Baiano e o ex-diretor de Servi�os da Petrobras Renato Duque. O vice-presidente da Construtora Camargo Corr�a, Eduardo Hermelino Leite, que foi internado na noite de sexta-feira, retornou � Superintend�ncia da PF ontem, ap�s ter alta hospitalar. O executivo foi levado ao hospital ap�s ter uma crise de hipertens�o na carceragem onde est� preso desde o dia 15, quando se entregou.

ACAREA��O
O juiz S�rgio Moro determinou na sexta-feira que Paulo Roberto Costa se apresente em 2 de dezembro � Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) mista que investiga den�ncias de irregularidades na estatal. No despacho, o magistrado determinou que a PF tome as provid�ncias necess�rias para assegurar a escolta de Costa para Bras�lia. Ele cumpre pris�o domiciliar no Rio de Janeiro. A CPI marcou para esse dia a acarea��o entre Costa e o diretor da �rea Internacional, Nestor Cerver�. A solicita��o foi feita pelo deputado Enio Bacci (PDT-RS). “O Paulo Roberto afirmou que o Cerver� recebeu propina sim, e o Cerver� negou. Vamos colocar os dois frente a frente”, justificou.


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