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Estado de Minas

Autoridades cobram �tica, mas evitam comentar Lava Jato

Presidente da Comiss�o de �tica P�blica da Presid�ncia da Rep�blica, Am�rico Lacombe, defendeu na manh� esta quinta-feira que as "crises" sirvam para corrigir erros


postado em 04/12/2014 12:01 / atualizado em 04/12/2014 12:51

Bras�lia - Ap�s divulga��o de depoimentos de executivos na Opera��o Lava Jato delatando esquema corrup��o na Petrobras, o presidente da Comiss�o de �tica P�blica da Presid�ncia da Rep�blica, Am�rico Lacombe, defendeu na manh� esta quinta-feira que as "crises" sirvam para corrigir erros. "N�o s�o as crises que v�o nos afetar", disse. "Ao contr�rio, as crises valem para corrigirmos erros", completou.

Ele participou do 15º Semin�rio Internacional �tica na Gest�o, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), um dia ap�s a divulga��o da dela��o do executivo da Toyo Setal, Augusto Mendon�a, na Opera��o Lava Jato. O diretor denunciou nos depoimentos a doa��o legal a campanhas do PT paga por empreiteiras contratadas pela Petrobras.

Autoridades presentes na abertura evitaram men��o ao esc�ndalo. O vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, n�o falou com jornalistas e fez uma breve apresenta��o. Lacombe defendeu que "tamb�m o poder das empresas" seja regulado com �tica e considerou que "a oportunidade � excelente para iniciar uma discuss�o s�ria sobre �tica e poder".

O ministro-chefe da Controladoria-Geral da Uni�o (CGU), Jorge Hage, fez men��o apenas indireta ao esc�ndalo envolvendo a Petrobras, ao dizer que a Lei Anticorrup��o "j� est� mostrando sua utilidade diante dos fatos" e mostra "como as institui��es brasileiras est�o aptas a operar diante de quaisquer desafios que ocorram".

A CGU j� abriu processos de responsabiliza��o contra oito empreiteiras envolvidas na opera��o Lava Jato: Camargo Correa, Engevix, Galv�o Engenharia, Iesa, Mendes Junior, OAS, Queiroz Galv�o e UTC-Constran.

Nesta manh�, Hage afirmou, de forma gen�rica, que a ado��o de c�digos de �tica e sistemas de integridade corporativa serve como "atenuador de penalidades" a empresas que tiverem envolvimento em atos il�citos.

Financiamento de campanha


O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Co�lho defendeu uma reforma pol�tica e retomou a discuss�o sobre financiamento privado de campanhas eleitorais. "O financiamento de campanhas por empresas privadas cria sobreposi��o venenosa entre pol�tica e interesses empresariais", definiu.

O julgamento sobre financiamento privado est� parado no Supremo Tribunal Federal (STF) por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes, com maioria contra a possibilidade de empresas destinarem recursos �s campanhas. Mendes e o ministro Dias Toffoli j� sinalizaram que o Congresso � que deve avan�ar nesta quest�o, antes do Judici�rio encerrar o debate.


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