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Estado de Minas

Gerente de marketing da Petrobras era contato de ag�ncia alvo da Lava Jato

O ex-presidente da estatal � do PT da Bahia e pr�ximo do ex-gerente de marketing Geovanne de Morais, que foi acusado pela ex-gerente da �rea de Abastecimento Venina Fonseca


postado em 13/12/2014 17:02 / atualizado em 13/12/2014 17:18

O ex-gerente de Marketing da Diretoria de Abastecimento da Petrobras Geovanne de Morais, citado pela ge�loga Venina Velosa da Fonseca como respons�vel pelos pagamentos de servi�os n�o prestados, foi um dos contatos da ag�ncia de propaganda e marketing Muranno Brasil, investigada pela Opera��o Lava Jato. Ela foi paga em 2010 com dinheiro do esquema de cartel, corrup��o e propina movimentando por Alberto Youssef. Em sua dela��o premiada, o doleiro disse que a ordem de pagamento foi dada pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva ao ent�o presidente da estatal petrol�fera, Jos� S�rgio Gabrielli.

O ex-presidente da estatal � pr�ximo do ex-gerente de marketing Geovanne de Morais, que foi acusado pela ex-gerente da �rea de Abastecimento Venina Fonseca. Ela afirmou ao jornal Valor Econ�mico ter alertado a atual presidente da Petrobras, Gra�a Foster, das irregularidades nos contratos de marketing da estatal, acusando pagamentos de servi�os n�o prestados e excessos de gastos.

A Muranno Brasil � alvo de um inqu�rito aberto pela Pol�cia Federal, ap�s seu nome aparecer nos pagamentos feitos por Youssef com recursos desviados da Petrobras via contratos da Camargo Corr�a - construtora acusada de cartel. Foram feitos pagamentos que totalizaram R$ 1,7 milh�o entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011 para a Muranno.

Segundo Youssef afirmou em sua dela��o premiada, a ag�ncia de propaganda era contratada pela Petrobras com dinheiro n�o contabilizado e tinha d�vidas a receber. Seu dono, o empres�rio argentino Ricardo Marcelo Villani, estaria pressionando o governo Lula para obter os valores atrasados. Ele teria amea�ado denunciar os esquemas de corrup��o e propina na estatal, que virou alvo da Opera��o Lava Jato e era controlado pelo PT, PMDB e PP - mas que abasteceu tamb�m o PSDB e o PSB.

Costa acionou o operador do esquema de propina e pediu que fosse acertada a d�vida. Youssef confirmou que providenciou o pagamentos de R$ 1,7 milh�o. Villani tamb�m disse que em 2010 foi procurado pelo doleiro, ap�s os pedidos para receber os valores da estatal feitos ao ex-diretor de Abastecimento.

Confiss�o

Villani nega ter amea�ado denunciar o esquema alvo da Lava Jato, mas confirmou que prestava servi�os para a Petrobras, por meio do ex-gerente de Com�rcio de �lcool e Oxigenados Sillas Oliva Filho e pelo ex-gerente de Marketing da Diretoria de Abastecimento, sem ter contrato. O servi�o seria a divulga��o da marca da estatal em eventos da F�rmula Indy, nos Estados Unidos, entre 2004 e 2008.

“Silas sugeriu que ele bolasse uma estrat�gia de marketing de relacionamento”, diz Villani, sobre a cria��o da Muranno para os servi�os na Indy. “Que o declarante ‘bolou’ um projeto e fez um or�amento para a ger�ncia de comunica��o de Abastecimento da Petrobr�s, cujo gerente era Geovanne.”


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