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Estado de Minas

Em diploma��o, Dilma pede pacto anti-corrup��o e destaca import�ncia da Petrobras

A presidente disse que a corrup��o est� "entranhada na alma humana" e que n�o pertence a nenhum partido


postado em 18/12/2014 20:46 / atualizado em 18/12/2014 21:16

Presidente Dilma Rousseff recebendo o diploma do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli (foto: Presidência)
Presidente Dilma Rousseff recebendo o diploma do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli (foto: Presid�ncia)

A presidente Dilma Rousseff destacou o combate a corrup��o e a defesa da Petrobras como os principais pontos de seu discurso de diploma��o na noite desta quinta-feira. Segundo a presidente que a partir de janeiro inicia seu segundo mandato, o novo governo ter� como diretrizes a estabilidade econ�mica e pol�tica, o controle da infla��o e o crescimento “que vai acelerar antes do que muitos imaginam”. “Ser a primeira mulher eleita e agora reeleita deixa minha alma plena de alegria, mas enche tamb�m meu cora��o de esperan�a. E � essa esperan�a que quero compartilhar com o povo brasileiro”, discursou. A presidente afirmou que deixar� para o discurso da posse o detalhamento das medidas que pretende tomar nos pr�ximos quatro anos. O atual vice-presidente - eleito para mais um mandato -, tamb�m foi diplomado na cerim�nia de hoje.

Nas elei��es de outubro, candidata do PT � reelei��o, Dilma foi eleita com 51,64% dos votos v�lidos pela coliga��o Com a For�a do Povo. Com a entrega do documento, Dilma e Temer est�o aptos para tomar posse, que est� marcada para o dia 1º de Janeiro de 2015.

  Com destaque no combate � corrup��o, principalmente, nas den�ncias envolvendo a Petrobras, Dilma disse que a guerra contra as irregularidades deve ser travada simultaneamente nas institui��es e na sociedade. Ela aproveitou para criticar a oposi��o que tem adotado a estrat�gia de associar o esc�ndalo �s gest�es petistas. “A corrup��o est� entranhada na alma humana […] n�o � v�cio de um ou outro partido como querem alguns”, disse, defendendo um pacto de todos os setores da sociedade para combater as modalidades do crime.

Para Dilma, o pa�s avan�ou no combate � corrup��o ao longo dos anos. “Um pa�s que n�o tem medo de discutir os arb�trios da ditadura e as mazelas da corrup��o e do crime financeiro. N�o podemos deixar que crimes do passado fa�am ru�dos anacr�nicos no presente”, declarou.

Sobre a Petrobras, Dilma afirmou que as den�ncias n�o podem ofuscar a import�ncia estrat�gica que a estatal tem para o pa�s. Ela lembrou que a empresa p�blica � uma das que mais investem e geram empregos. A presidente informou que a petroleira vem passando, j� h� alguns anos, de um processo de reformula��o de sua forma de gest�o. Com discurso de que � necess�rio punir os corruptores, mas manter as empresas Dilma convocou: “Temos que continuar acreditando na mais brasileira das nossas empresas”, disse, e completou: "Estamos enfrentando essa situa��o com destemor e vamos converter a renova��o da #Petrobras em energia transformadora do nosso pa�s".

Sem terceiro turno

Em seu discurso, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias T�ffoli, afirmou que a tentativa de judicializar a elei��o, mesmo ap�s o fim do pleito, n�o ter� respaldo na Corte. “N�o haver� terceiro turno na Justi�a Eleitoral. Aos especuladores que clamam eu digo que n�o h� espa�o. N�o h� espa�o para terceiro turno que possa a vir cassar o voto destes 54 milh�es de eleitores”, afirmou. Pouco antes do in�cio da sess�o, o PSDB entrou com a��o pedindo a cassa��o de Dilma e solicitando que o candidato derrotado do partido, o senador A�cio Neves e o vice dele, sensor Alo�sio Nunes, sejam empossados.


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