
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), candidato � presid�ncia da C�mara dos Deputados, disse nesta sexta-feira, em campanha no Rio de Janeiro, que a representa��o contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), por quebra de decoro parlamentar, n�o deve “ir adiante”. Ele disse que, com o fim da atual legislatura, o caso n�o pode ser apreciado em 2015, no novo mandato
“[A representa��o] � fato desta legislatura”, disse. “J� tem jurisprud�ncia”, completou Cunha, lembrando que outros casos n�o puderam ser apreciados ap�s o fim do mandato. Por�m, como l�der do PMDB, Cunha aproveitou para condenar declara��es ofensivas de Bolsonaro contra a deputada Maria do Ros�rio (PT-RS) .
“A hist�ria [entre Bolsonaro e a deputada Maria do Ros�rio] tem tr�s vers�es: a das partes e a verdadeira. Agora, eu sou contra qualquer tipo de agress�o como [a que] foi feita por ele, na verbaliza��o. Sou contra qualquer agress�o, acho que [as rela��es no] Parlamento t�m que se dar com respeito, educa��o, diverg�ncia de ideias, mas dentro da polidez e do decoro”, afirmou.
Na �ltima semana, PT, PCdoB, PSB e PSOL acusaram, por meio da representa��o, o deputado Jair Bolsonaro de quebrar o decoro ao ofender a deputada ga�cha. Em pronunciamento no plen�rio da C�mara, Bolsonaro disse que n�o estupraria Maria do Ros�rio "porque ela n�o merece”. A agress�o ocorreu ap�s a deputada comentar o relat�rio final da Comiss�o Nacional da Verdade, divulgado dia no 10 deste m�s.
Em breve defesa pr�via, Bolsonaro afirmou que ficou ofendido com as “acusa��es” contra os militares. “Sou capit�o do Ex�rcito”, justificou.
Os deputados no Congresso Nacional entram em recesso na pr�xima segunda-feira (22) e voltam �s atividades em 1º de fevereiro de 2015.
Com Ag�ncia Brasil