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Estado de Minas

Volume de desvios da Petrobras � 'absurdo', afirma Dilma


postado em 22/12/2014 15:19 / atualizado em 22/12/2014 15:43


A presidente Dilma Rousseff classificou de "absurdo" o volume de dinheiro desviado da Petrobras declarado at� agora por alguns funcion�rios da estatal. Dilma afirmou que espera a contabilidade final da corrup��o para que a empresa possa declarar os desvios como preju�zo. Essa seria a raz�o do atual conselho de Administra��o ter decidido adiar a publica��o do balan�o deste ano.

"� de todo oportuno que se saiba o teor das dela��es premiadas. Se n�o soubermos o volume indevidamente retirados dos cofres da Petrobras n�o temos como fazer o balan�o. Precisamos saber disso porque vamos ter que dar baixa. N�s vamos ter que lan�ar como preju�zo", explicou.

A presidente afirmou que o pedido j� foi feito ao Minist�rio P�blico, mas o governo n�o recebeu resposta. "Eles falaram que v�o faz�-lo em algum momento, quando informarem a todo o Pa�s. N�s estamos esperando", disse.

Ao ser indagada sobre como a empresa faria, j� que a investiga��o pode levar anos, Dilma respondeu que o processo "n�o pode demorar anos sob pena de comprometer o Pa�s". "Se investiga e se pune com celeridade porque o princ�pio da impunidade � demorar anos. Essa � a pr�tica no Brasil. Quando se vai punir todo mundo esqueceu. N�s n�o queremos mais isso. E eu n�o estou achando que vai demorar anos. Tenho essa vis�o otimista", afirmou.

Porto de Mariel

A presidente classificou tamb�m de "rid�culo" o fato de, agora, a constru��o do Porto de Mariel em Cuba estar sendo considerada positiva, ap�s a retomada das rela��es diplom�ticas do pa�s com os EUA. A obra foi alvo de cr�ticas por ter recebido empr�stimo do governo brasileiro. "Agora que os EUA reconheceram (Cuba), parece que eles sancionaram tamb�m a legalidade do nosso empr�stimo. � rid�culo isso, gente, voc�s me desculpem. Mas � rid�culo n�o ser capaz de ter autonomia num Pa�s desta envergadura. N�s emprestamos porque a melhor forma de relacionar com Cuba n�o � o bloqueio, � o investimento. Agora que o porto � mais perto da Fl�rida, ficou um 'must' ", afirmou, usando uma express�o em ingl�s popularizada em uma novela, indicando algo "muito bom".

O governo brasileiro financiou o porto por meio de um empr�stimo do BNDES. A justificativa � que, al�m do porto, ali ser� feita uma zona franca onde empresas brasileiras, especialmente de biotecnologia e medicamentos, est�o se instalando. O financiamento foi tratado, durante a campanha, como um exemplo do Brasil financiando o governo cubano, agravado pelo fato dos valores do financiamento serem mantidos em sigilo.


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