(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Derrotados nas elei��es, aliados de Dilma tra�am estrat�gias para continuar no Poder


postado em 08/01/2015 06:00 / atualizado em 08/01/2015 07:33

Bras�lia – Derrotados nas �ltimas elei��es, aliados da presidente Dilma Rousseff que ficaram de fora do primeiro escal�o do governo tra�am estrat�gias para se manter nos holofotes do cen�rio pol�tico. Na lista, o ex-ministro da Sa�de Alexandre Padilha, que ficou em terceiro lugar na disputa pelo governo de S�o Paulo, deve permanecer no estado na tentativa de se tornar mais conhecido entre os eleitores e se candidatar novamente a um cargo eletivo.


Afilhado pol�tico do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, Padilha pode integrar o Instituto Lula, em S�o Paulo. Publicamente, o ex-ministro diz que vai voltar a ser m�dico no Sistema �nico de Sa�de (SUS). Mas, para se garantir nas pr�ximas elei��es estaduais em 2018, ele precisar� enfrentar antes uma briga interna no PT. Caso seja reeleito em 2016, o prefeito de S�o Paulo, Fernando Haddad, se torna forte candidato a ser o nome do partido na corrida pelo governo, comandado por tucanos h� 20 anos.

Al�m de Haddad, Padilha tem como poss�vel concorrente a senadora Marta Suplicy, que, ao criticar a volta de Juca Ferreira ao Minist�rio da Cultura, aproveitou para dar o recado de que faz oposi��o ao nome do correligion�rio. “Nada mais sintom�tico do que Alexandre Padilha, aquele que foi rejeitado pelo povo paulista, nas �ltimas elei��es, para anunciar Juca Ferreira no Minist�rio da Cultura”, disse Marta Suplicy em uma rede social. Entre os petistas, o prefeito de S�o Bernardo, Luiz Marinho, tamb�m est� no p�reo.

J� o presidente da C�mara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), derrotado na disputa pelo governo do Rio Grande do Norte, ainda nutre esperan�as de conseguir um espa�o no governo federal. Ele era cotado para comandar um dos minist�rios de Dilma, mas teve os planos adiados pela cita��o de seu nome pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa entre os integrantes do esquema de propina na petrol�fera.

“O Henrique est� em ‘stand by’. Se as investiga��es da Opera��o Lava-Jato n�o avan�arem e chegarem uma prova contra ele, est� prometido um espa�o na Esplanada para ele”, diz um correligion�rio do deputado. Ele deixa a C�mara depois de 44 anos de mandatos consecutivos. Um dos poss�veis espa�os para o peemedebista � o Minist�rio do Turismo. Dilma manteve Vin�cius Lages, afilhado pol�tico do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na pasta.

SEM ESPA�O Entre os peemedebistas derrotados, h� tamb�m Lob�o Filho, que ficou em segundo lugar na briga pelo governo do Maranh�o. Ele era o nome da fam�lia Sarney na disputa pelo Pal�cio dos Le�es. Al�m de amargurar a derrota no estado, ele perdeu a cadeira no Senado, onde � suplente do pai, o ex-ministro de Minas e Energia Edison Lob�o. Um dos arranjos estudados pela fam�lia para manter a nova gera��o no poder � o pai pedir licen�a m�dica para manter o espa�o do filho no Congresso.

Entre os petistas derrotados, est� tamb�m o ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro. A expectativa � de que ele consiga um espa�o na Executiva Nacional do partido, j� que n�o tem uma boa rela��o com a presidente Dilma e, por isso, deve ficar de fora do governo federal. Nos bastidores, correligion�rios dizem que ele � um dos petistas mais cr�ticos � escolha de Joaquim Levy para substituir Guido Mantega no Minist�rio da Fazenda.

J� o petista Cl�udio Vignatti, derrotado nas elei��es para o governo de Santa Catarina, deve ficar no estado, onde pretende reorganizar o partido. Depois de sair os resultados das urnas em outubro, ele atribuiu o fracasso a dificuldades da campanha no interior, onde, segundo ele, o PT conta com pouca estrutura para enfrentar os rivais.

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)