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Estado de Minas

Para Goldman, Dilma quer a 'presid�ncia da C�mara' para 'evitar impeachment'


postado em 15/01/2015 16:01 / atualizado em 15/01/2015 16:49

(foto: Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press)
(foto: Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press)

O ex-governador de S�o Paulo Alberto Goldman, vice-presidente nacional do PSDB, afirmou que a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) come�ou este segundo mandato montando uma estrutura de poder de forma a evitar um processo de impeachment. Segundo ele, a petista quer fazer a Presid�ncia da C�mara dos Deputados, porta de entrada de um pedido do g�nero, e montou sua estrutura de governo com essa prioridade.

Indagado se o PSDB j� trabalha com essa perspectiva, Goldman foi cauteloso. "Falo de impeachment com a tranquilidade de uma mat�ria que faz parte da Constitui��o, nada fora da lei, � tudo dentro da lei. Fora da lei n�s n�o fazemos e n�o queremos absolutamente nada, mas dentro da lei queremos usar todos os instrumentos para avan�ar e, eventualmente, mudar o governo deste Pa�s. E complementa que hoje "ainda n�o h� base" para entrar com um pedido deste tipo.

Apesar da cautela, o ex-governador disse que a presidente sabe do sentimento crescente de insatisfa��o da popula��o, sobretudo com os rumos da economia. "O desgaste dela � muito forte e ela sabe que ganhou as elei��es em condi��es excepcionais, sem os votos do Brasil produtivo. Se for mantido este sentimento da popula��o e se a sua pol�tica econ�mica n�o tiver resultado a curto prazo, ela poder� ser submetida a um eventual processo de impeachment, ent�o o governo foi montado para evitar esse risco." E complementa: "A vit�ria de Dilma n�o ocorreu por fraude, mas por farsa, pois (PT) fez a popula��o acreditar que poderia ter perdido os benef�cios dos programas sociais caso ela n�o ganhasse as elei��es."

Segundo Goldman, justamente para n�o correr o risco de um cen�rio ainda mais deteriorado na economia � que a presidente escalou o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para anunciar as tais medidas impopulares que o governo precisa implantar para corrigir o seu rumo. "At� parece que � o Levy quem faz tudo e ela n�o comanda tudo isso", diz, emendando que o novo titular da Fazenda poderia tamb�m ter um papel de destaque na Esplanada dos Minist�rios, caso o PSDB conquistasse a Presid�ncia da Rep�blica.

Guerra


Ainda nas cr�ticas � presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente nacional do PSDB diz que a Opera��o Lava Jato � um agravante adicional para o governo petista. "Isso n�o � s� com a Petrobras, vai se espalhando por outras �reas da administra��o tamb�m." Indagado sobre nomes de correligion�rios tucanos que apareceram nessas den�ncias, como o do falecido ex-presidente do PSDB S�rgio Guerra e do ex-governador de Minas Gerais e senador eleito Antonio Anastasia, Goldman diz que com rela��o a Anastasia, n�o acredita nas den�ncias. Contudo, com rela��o a Guerra, apesar do respeito por sua mem�ria, diz n�o ter d�vidas quanto � confiss�o do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, pois ela foi decorrente da dela��o premiada.

"Infelizmente o nome de S�rgio Guerra apareceu na dela��o premiada do ex-diretor Petrobras, vou respeitar a mem�ria do Guerra, mas n�o tenho d�vidas quanto � confiss�o da dela��o premiada", disse o ex-governador de S�o Paulo, dizendo que seu partido pode ter pessoas envolvidas em situa��es inaceit�veis, mas nada compar�vel ao que ocorre no PT. "� diferente do que ocorreu no PT, que foi envolvido integralmente, com sua dire��o, no esc�ndalo. O PT foi tomado pelo processo de corrup��o."

Ao falar do partido advers�rio, Alberto Goldman diz que a entrevista que a senadora Marta Suplicy (PT-SP) concedeu ao jornal O Estado de S. Paulo, � uma prova do que ocorre com a legenda. "Marta disse a verdade nessa entrevista." Na sua avalia��o, ainda � dif�cil prever o impacto que essas declara��es ter�o na sucess�o � Prefeitura de S�o Paulo, mas garante que seu partido n�o tem a inten��o, � exemplo de outras siglas, de abrigar a petista. "Acho imposs�vel uma aproxima��o dela com o PSDB porque precisamos ter o m�nimo de coer�ncia."

Sucess�o

Sobre a sucess�o presidencial de 2018, Goldman falou ao Broadcast Pol�tico que seu partido tem grandes nomes para essa disputa, como o senador mineiro A�cio Neves, que foi derrotado no pleito de outubro, mas obteve uma vota��o hist�ria de cerca de mais de 50 milh�es de votos, e o governador reeleito de S�o Paulo, Geraldo Alckmin. Ele evitou, contudo, dizer qual dos dois nomes � o mais cotado para a disputa, alegando que o PSDB precisa vencer primeiro os anos de 2015, 2016, 2017 e, obviamente 2018.

Na sua avalia��o, A�cio dever� continuar presidindo a legenda - o processo de escolha da nova executiva ocorrer� em maio deste ano. Questionado sobre o papel do PSDB na oposi��o ao governo petista, Goldman disse que n�o � o partido que est� mais aguerrido, pois sempre manteve sua luta neste campo. "Acredito que � a popula��o que est� mais aguerrida."


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