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Estado de Minas

Cerver� vai depor sobre Pasadena


postado em 20/01/2015 06:00 / atualizado em 20/01/2015 07:17

Cerveró é o autor de resumo falho que teria sido decisivo na compra de Pasadena (foto: Antônio Cruz/ABR)
Cerver� � o autor de resumo falho que teria sido decisivo na compra de Pasadena (foto: Ant�nio Cruz/ABR)

Curitiba – O ex-diretor da �rea Internacional da Petrobras Nestor Cerver�, preso desde a semana passada na carceragem da Pol�cia Federal em Curitiba, no Paran�, vai prestar novo depoimento amanh� ou na quinta-feira. Na nova oitiva, Cerver� deve falar sobre a negocia��o da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). Ele � apontado como o autor de “projeto falho” que levou a presidente da Rep�blica, Dilma Rousseff (PT), a decidir pela compra do empreendimento, que causou um preju�zo, conforme o Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), de US$ 792 milh�es aos cofres da estatal.

Na manh� dessa segunda-feira, a advogada Alessi Brand�o tentou ter acesso aos autos referentes a todo o material apreendido na casa do ex-diretor, no Rio de Janeiro. O objetivo, de acordo com a defesa, com base nas informa��es, � preparar o cliente antes do depoimento. Havia a expectativa de que Cerver� pudesse prestar novos esclarecimentos ontem.

“Acredito que, na quarta ou na quinta-feira, ele deve falar novamente. S� vamos prestar esclarecimentos ap�s ter c�pia dos documentos. Temos um prazo de tr�s dias para fazer esta an�lise e a oitiva ser� reagendada. N�o � o Cerver� que n�o quer prestar esclarecimentos”, avisou.

A advogada explicou que o Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o negou liminarmente, na sexta-feira, habeas corpus em favor do ex-diretor. “Vamos fazer um pedido de habeas corpus para o STJ. Devemos protocolar amanh� (hoje)”, informou. Alessi Brand�o esteve com Cerver� ontem pela manh�. "Ele est� bem na medida do poss�vel. Ningu�m fica bem nestas condi��es, ainda mais ap�s o fim de semana, que n�o tem banho de sol”, afirmou.

Em dezembro, o juiz federal S�rgio Moro, respons�vel pelos processos referentes � Opera��o Lava-Jato, aceitou den�ncia contra o ex-diretor por corrup��o e lavagem de dinheiro. De acordo com o Minist�rio P�blico Federal, o lobista Fernando Soares, mais conhecido como Fernando Baiano, e Cerver� receberam US$ 40 milh�es de propina entre 2006 e 2007 para intermediar a contrata��o de navios-sonda destinados � perfura��o de �guas profundas na �frica e no M�xico. No depoimento prestado � Pol�cia Federal, na quinta-feira, Cerver� negou ter recebido qualquer suborno de Baiano e tamb�m que valores tivessem sido oferecidos.

A defesa do ex-diretor anexou � peti��o um parecer t�cnico, elaborado pelo escrit�rio Saddy Advogados, atestando que a responsabilidade exclusiva sobre a negocia��o da Refinaria de Pasadena � do Conselho de Administra��o, presidido, na �poca, por Dilma Rousseff.

O Minist�rio P�blico Federal do Paran� justificou o pedido de pris�o dizendo que “h� fortes ind�cios de que ele continua a praticar crimes”. Cerver� teve pris�o preventiva decretada ap�s movimenta��o financeira suspeita. Al�m de doar im�veis para parentes, no Rio de Janeiro, o ex-executivo da Petrobras teria tentado sacar R$ 500 mil de uma aplica��o financeira. A Pol�cia Federal desconfia de que ele estaria se movimentando para fugir do pa�s. Cerver� foi preso na quarta-feira, no Aeroporto do Gale�o, no Rio de Janeiro, regressando de Londres, onde passou Natal e ano-novo com parte da fam�lia.

Cust�dia

� tarde, o vice-presidente executivo da empresa Mendes J�nior, S�rgio Cunha Mendes, retornou de uma unidade de sa�de em Curitiba, onde estava internado desde a quarta-feira. Ele � r�u em uma das a��es penais resultantes da Opera��o Lava-Jato. O laudo do hospital Santa Cruz havia informado que Mendes tinha um c�lculo renal que exigia cirurgia e interna��o por per�odo indeterminado.


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