S�o Paulo - O Minist�rio P�blico de S�o Paulo pediu � Justi�a Federal do Paran� o compartilhamento de provas envolvendo a suposta atua��o do doleiro Alberto Youssef - um dos alvos principais da Opera��o Lava-Jato - em obras da Linha 15 Prata do Monotrilho de S�o Paulo.
A solicita��o � subscrita pelo promotor Augusto Eduardo de Souza Rossini, da Promotoria de Justi�a do Patrim�nio P�blico e Social da Capital. O pedido de Rossini tem como base um inqu�rito civil aberto no final do ano passado que apura "irregularidades consistentes em supostos desvios na licita��o" e "descumprimento do prazo de entrega" do trecho da obra.
Dentre as 750 obras listadas na planilha, consta a "Obra Vila Prudente", em que o "cliente" � a Construtora OAS. A Promotoria v� suspeita de propina na quantia que aparece no material (R$ 7,9 milh�es), que tem servido para os investigadores da Lava- Jato chegarem a outras empresas, setores da administra��o e pessoas que teriam pago propina para abastecer o caixa 2 de partidos pol�ticos.
O inqu�rito do Minist�rio P�blico de S�o Paulo tem como alvos, al�m do Metr� de S�o Paulo, o doleiro Alberto Youssef, a Construtora OAS, tamb�m r� na Lava-Jato, a Bombardier - alvo de investiga��es do cartel de trens em S�o Paulo -, o cons�rcio Queiroz Galv�o e o engenheiro Vagner Mendon�a.
O Metr� informou que a licita��o da Linha 15 foi vencida pelo cons�rcio que apresentou o menor pre�o e lamentou "a tentativa de extrair conclus�es de documento cuja autenticidade e significado dependem de provas que j� est�o sendo produzidas com muita corre��o pelo Judici�rio, Minist�rio P�blico e Pol�cia Federal". A Bombardier afirmou que nunca manteve relacionamento com Youssef e que "tampouco realizou pagamentos a quaisquer empresas controladas por ele". A reportagem n�o conseguiu contato com o engenheiro Vagner Mendon�a e representantes da Queiroz Galv�o. Procurada, a OAS n�o respondeu at� a conclus�o desta edi��o, na noite dess segunda-feira, 19.