Bras�lia - Em caf� da manh� com jornalistas, no Pal�cio do Planalto, o ministro-chefe da Secretaria de Rela��es Institucionais, Pepe Vargas (PT), disse que n�o h� motivos para responsabilizar a presidente Dilma Rousseff por preju�zos causados � Petrobras com a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Em defesa apresentada ao Tribunal de Contas da Uni�o, conforme mostrou o Estado, nessa ter�a-feira, 20, o ex-presidente da estatal Jos� S�rgio Gabrielli pediu para ser exclu�do do processo que determinou o bloqueio de seus bens pela compra de Pasadena e, caso n�o seja aceito, que o Conselho de Administra��o, � �poca presidido por Dilma Rousseff, que autorizou o neg�cio, tamb�m seja responsabilizado pelo preju�zo.
"Quem causou preju�zos � Petrobras por cometer maus feitos obviamente que vai ser
O ministro ressaltou ainda que nenhum dos "�rg�os que trabalham sobre esse tema pediu o bloqueio dos bens da presidenta Dilma e eu tenho certeza que n�o pedir�o". E emendou: "A presidenta Dilma n�o tem envolvimento com essas quest�es".
Questionado se S�rgio Gabrielli, por ser presidente da empresa � �poca da compra de Pasadena deveria ser responsabilizado pelo preju�zo, calculado pelo TCU em US$ 792 milh�es, Pepe Vargas respondeu: "Eu n�o sei exatamente o que o Gabrielli disse. O que eu estou dizendo muito concretamente � que n�s queremos rigor nas investiga��es e eu acredito que esteja havendo rigor nas investiga��es e a sociedade brasileira ela sair� fortalecida deste processo. A democracia brasileira vai sair fortalecida porque n�s temos institui��es atuantes, como o Minist�rio P�blico Federal, a Pol�cia Federal, o TCU, o Judici�rio atuando. Temos institui��es atuando e estamos descobrindo coisas, que s�o crimes contra empresas p�blicas e quem cometeu crime contra empresa p�blica tem de ser punido".
O ministro evitou, no entanto, responder a perguntas sobre se Gra�a Foster deveria deixar a presid�ncia da Petrobras e se a presen�a dela colaborava para a manuten��o dos preju�zos da empresa, com queda no pre�o das a��es da estatal. "A Petrobras n�o tem risco nenhum de quebrar", disse o ministro. Na avalia��o dele, "tem uma redu��o do pre�o do petr�leo no mundo inteiro" e tamb�m houve queda nas a��es. " A��es de bolsa � isso.
Hora sobe, hora desce, mas n�o ter risco nenhum de a Petrobras quebrar."
Ele descartou tamb�m a possibilidade de cria��o de uma nova CPI para investigar os desvios de recursos na estatal do petr�leo. "CPI � instrumento da oposi��o que vai sempre querer investiga��o. Mas os �rg�os de investiga��o est�o trabalhando, corruptores e corruptos est�o sendo punidos e n�o h� motivo para nova CPI neste momento."