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Estado de Minas

Oposi��o tenta novas CPIs contra o governo

Partidos de oposi��o no Congresso pretendem abrir CPIs para investigar irregularidades na Petrobras, opera��es no BNDES e a situa��o do setor el�trico


postado em 22/01/2015 10:01 / atualizado em 22/01/2015 10:14

Bras�lia - A oposi��o no Congresso Nacional j� come�ou a articular a cria��o de um "mutir�o" de CPIs contra o governo da presidente Dilma Rousseff. A ideia �, al�m de uma nova comiss�o para investigar irregularidades na Petrobras, tentar abrir outras para apurar opera��es do BNDES e a situa��o do setor el�trico.

O PSDB encomendou ao seu corpo t�cnico a elabora��o dos requerimentos de cria��o das comiss�es, que devem come�ar a circular nos corredores do Legislativo na primeira semana de fevereiro. A ideia conta com simpatia de outras legendas oposicionistas, como o DEM e o PPS.

Os parlamentares de oposi��o argumentam que, no caso do BNDES, � preciso conhecer os contratos em que h� ind�cios de privil�gios �s organiza��es simp�ticas ao PT e que tenham financiado campanhas do partido.

Eles querem saber quais foram os crit�rios de sele��o dos financiamentos do banco nos �ltimos anos. "N�o pode haver sigilo de dinheiro p�blico", defendeu o deputado Ant�nio Imbassahy (BA), l�der do PSDB. "Essa CPI tem uma grande abrang�ncia", afirmou o atual l�der da oposi��o no Congresso e senador eleito Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Com o agravamento da crise no setor el�trico, os tucanos tamb�m defendem que haja uma apura��o espec�fica para os �ltimos apag�es de energia e que seja capaz de detalhar o andamento das obras em execu��o para o setor. Imbassahy e Caiado, contudo, ressaltaram que a nova CPI da Petrobras � a "primeira" da lista de prioridades a partir de fevereiro.

Complicador


Para instalar uma CPI s�o necess�rias as assinaturas de metade dos parlamentares: 257 na C�mara e 41 senadores. A oposi��o que saiu das urnas em 2014 conta com ao menos 23 dos 81 senadores e 160 dos 513 deputados.

Essa conta faz com que seja necess�rio o apoio de aliados do Planalto para instalar uma comiss�o parlamentar de inqu�rito o que, a depender do assunto, pode ser um complicador.

Uma eventual CPI do setor el�trico, por exemplo, n�o � bem vista por peemedebistas, que controlam o Minist�rio de Minas e Energia desde 2005, quando a ent�o titular do cargo, Dilma Rousseff, foi deslocada para a Casa Civil. "Tem que ter fato determinado para sustentar uma CPI do setor el�trico", resumiu o senador Romero Juc� (PMDB-RR).

Al�m disso, o pr�prio partido do governo deve atuar para frear a estrat�gia da oposi��o.

O l�der do PT no Senado, Humberto Costa (PE), criticou a iniciativa da oposi��o de tentar propor tr�s CPIs e j� avisou que trabalhar� contra a cria��o das comiss�es de investiga��o. "� uma tentativa desesperada de criar condi��es para, no tapet�o, conseguirem aquilo que n�o conseguiram na elei��o."


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