No dia em que o PSD do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, oficializou apoio � candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP) � presid�ncia da C�mara dos Deputados, o petista rebateu as cr�ticas de seu principal advers�rio, o peemedebista Eduardo Cunha (RJ), sobre a interfer�ncia de membros do governo na disputa no Legislativo. "Voc� acha normal um vice-presidente da Rep�blica apoiar uma candidatura?", indagou o petista, se referindo ao apoio de Michel Temer, tamb�m presidente nacional do PMDB, ao atual l�der da bancada na Casa.
Esquivando-se a todo momento do embate direto com Cunha, Chinaglia respondeu que n�o tinha "fixa��o" pelo oponente. Ele tamb�m evitou comentar as cr�ticas do peemedebista ao l�der do governo na C�mara, deputado Henrique Fontana (PT-RS). Hoje, Cunha escreveu no Twitter que Fontana era um l�der "fraco" e que a bancada n�o reconheceria mais sua lideran�a.
O petista negou que tenha feito acordo de apoio m�tuo com o candidato do PSB, J�lio Delgado (MG), para um segundo turno da disputa, mas ressaltou que apoiaria o pessebista se fosse derrotado porque ele n�o fez "insinua��es" e n�o polarizou durante a campanha. "Prefiro um candidato que n�o insinua e que tem um padr�o pol�tico. Isso me agrada", declarou. No dia 9, em entrevista, Chinaglia disse esperar contar com o apoio de Delgado e que a alian�a de segundo turno, para ele, estava colocada. Ao receber o apoio formal do PSD, Chinaglia conta com um bloco que re�ne 127 parlamentares e espera a integra��o do PDT, que tem 19 deputados, nos pr�ximos dias. "Vamos trabalhar para ampliar esse bloco", disse o petista.
Ao lado do vice-governador do Distrito Federal, Renato Santana (PSD), o novo l�der do PSD, deputado Rog�rio Rosso (DF), disse que o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, deixou a bancada livre para a escolha de seu candidato � presid�ncia da C�mara. "Ele est� absolutamente focado nas atividades do minist�rio das Cidades", desconversou. (Com colabora��o de Ricardo Della Coletta)