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Estado de Minas

Dilma vai cobrar de ministros cumprimento de cortes de gastos

A petista quer "empoderar" os titulares da Fazenda, Joaquim Levy, e o do Planejamento, Nelson Barbosa, diante dos demais companheiros de Esplanada.


postado em 26/01/2015 08:49 / atualizado em 26/01/2015 09:02

A estratégia da presidente Dilma Rousseff é tentar minar desde já focos de resistência de titulares das pastas contra o contingenciamento de verba(foto: Antonio Cruz/Agência Brasil )
A estrat�gia da presidente Dilma Rousseff � tentar minar desde j� focos de resist�ncia de titulares das pastas contra o contingenciamento de verba (foto: Antonio Cruz/Ag�ncia Brasil )

Bras�lia - A presidente Dilma Rousseff vai usar sua primeira reuni�o ministerial do novo mandato, nesta ter�a-feira, 27, para deixar claro a todos os 39 ministros que eles ter�o de cumprir as determina��es de corte de gastos e de investimentos que est�o sendo propostas pela nova equipe econ�mica do governo.

A estrat�gia presidencial � tentar minar desde j� focos de resist�ncia de titulares das pastas contra o contingenciamento de verba que ainda nem atingiu efetivamente o or�amento dos minist�rios, mas j� provoca chiadeira. Em outras palavras, a petista quer "empoderar" os titulares da Fazenda, Joaquim Levy, e o do Planejamento, Nelson Barbosa, diante dos demais companheiros de Esplanada.

A presidente tamb�m mostrar� que � "para valer" a ordem dada a cada um dos ministros para que enviem ao Planejamento uma lista detalhada com todos os projetos de suas respectivas pastas com as indica��es sobre o gasto que � essencial, o que � adi�vel e ainda aquele que pode ser eliminado dos planos.

Depois das medidas de aumento de impostos, as resist�ncias dentro do governo ao plano de ajuste fiscal de Levy come�aram a ganhar for�a. A maior cr�tica, que parte at� do PT, � de que a estrat�gia do ministro n�o pode focar apenas no corte de despesas e aumento da carga tribut�ria, mas precisa sinalizar medidas de contraponto ao quadro recessivo da economia que se avizinha. O cen�rio vai se agravar com a crise de abastecimento de energia e �gua.

As dificuldades do ministro ficaram mais claras diante dos ru�dos que surgiram com as entrevistas que Levy concedeu durante o F�rum Econ�mico Mundial de Davos, na Su��a, nos �ltimos dias. Em tr�s ocasi�es seguidas, ele teve de esclarecer declara��es que repercutiram mal no Planalto. Todas elas sobre temas delicados como recess�o econ�mica, reformas dos direitos dos trabalhadores e risco de racionamento de energia.

Na �rea econ�mica, a percep��o � de que, mesmo com o aval do Pal�cio do Planalto �s medidas restritivas, a presidente precisa buscar apoio do PT e dos partidos da base aliada ao Plano Levy. O ministro est� se preparando para a fase mais dif�cil, quando os cortes forem anunciados e mexerem nos recursos dos ministros "pol�ticos" de Dilma.

Se por um lado as medidas ortodoxas v�m causando algum conflito no meio pol�tico, por outro lado est�o encontrando respaldo - ou ao menos indiferen�a - da maioria da popula��o, segundo pesquisas internas que v�m sendo realizadas pelo Pal�cio do Planalto. De acordo com estrategistas do governo, a aprova��o de Dilma ainda n�o apresentou queda com os an�ncios recentes.


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