Bras�lia - O l�der do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP), considerou na manh� desta sexta-feira que a cria��o de novas CPIs na retomada dos trabalhos do Congresso n�o significa um gesto de press�o contra o governo, mas de colabora��o com os �rg�os investigativos. "Defendemos a CPI da Petrobras e eventuais ramifica��es. N�o se trata de pressionar o governo, mas de colaborar com os �rg�os que est�o investigando esses problemas. Uma CPI d� repercuss�o pol�tica e � um lugar onde as pessoas podem falar fora do Judici�rio", disse.
H� dois anos na lideran�a do PSDB, Aloysio Nunes deve deixar o posto neste s�bado, quando est� prevista uma reuni�o da bancada do partido para eleger o novo l�der no Senado. "J� cumpri dois anos, acho que � a hora de passar o encargo para outro companheiro".
Integrantes da bancada do PSDB na C�mara e no Senado se re�nem nesta sexta-feira em Bras�lia para discutir a crise do setor el�trico, a situa��o da Petrobras e a conjuntura pol�tica nacional. Tamb�m estar�o na pauta discuss�es paralelas sobre as elei��es das presid�ncias da C�mara e do Senado, marcadas para este domingo. A reuni�o dos tucanos ocorrer� durante todo o dia.
O l�der do PSDB na C�mara, Antonio Imbassahy (BA), defendeu hoje que, no retorno das atividades do Congresso, sejam instaladas quatro Comiss�es Parlamentares de Inqu�rito. Entre os temas citados pelos tucano que devem ser alvo das investiga��es, est�o Petrobras, fundos de pens�es, bancos oficiais e setor el�trico. "A presidente Dilma (Rousseff) foi a principal gestora do setor nesses �ltimos doze anos", ressaltou o l�der, ao tratar especificamente das quest�es do setor el�trico. Segundo ele, � necess�rio que sejam investigados os motivos dos apag�es ocorridos recentemente no Pa�s, assim como o aumento nas tarifas do setor.