
O senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) oficializou nesta sexta-feira, 30, a sua candidatura � presid�ncia do Senado ao lado de lideran�as e parlamentares de sete partidos.
O peemedebista reconheceu, no entanto, que n�o ter� os votos de todos os senadores das legendas que o apoiam. Participaram do ato representantes do PSDB, DEM, PSB, PDT, PP, PSOL e PPS, que juntos somam 35 senadores de um total de 81.
"Se n�o pela unanimidade, estamos aqui pela maioria expressiva desses partidos", disse.
Durante o lan�amento, Luiz Henrique fez um gesto ao PT, segunda maior bancada da Casa, afirmando que manteria a tradi��o de o partido indicar a primeira vice-presid�ncia. Embora nenhum petista tenha participado no ato, alguns senadores da sigla trabalham nos bastidores pelo catarinense.
Luiz Henrique afirmou tamb�m que n�o participaria da reuni�o da bancada do PMDB para escolher o candidato da legenda, marcada para as 17h desta sexta. Ele argumentou que a sua � a �nica candidatura oficial lan�ada at� agora e que caberia aos colegas definir quem representaria o partido na disputa.
O PMDB deve oficializar o nome do atual presidente da Casa, Renan Calheiros (AL), como candidato � reelei��o. Com isso, os dois correligion�rios ter�o de se enfrentar no pr�ximo domingo em plen�rio.
Plataformas
Em sua fala, Luiz Henrique afirmou que, se eleito, vai trabalhar para aprovar um projeto de reforma pol�tica at� junho. Tamb�m prometeu criar uma comiss�o especial para rever o atual regimento da Casa, que considerou ultrapassado.
O senador disse tamb�m que a primeira coisa que far� se assumir a presid�ncia vai ser pedir uma reuni�o com a presidente Dilma Rousseff, para dizer que n�o ser� nem "subserviente" nem "antag�nico" ao governo.
Questionado sobre o que achava do fato de o Pal�cio do Planalto estar trabalhando pela candidatura de Renan, ele disse n�o ter sentido essa interfer�ncia do governo e afirmou que, desde que lan�ou a sua candidatura, na ter�a-feira, tem mantido um di�logo constante com ministros e interlocutores da presidente, como o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.