(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

'Propina era institucionalizada na Petrobras', diz testemunha


postado em 03/02/2015 15:37 / atualizado em 03/02/2015 16:17

O delator Augusto Ribeiro, do grupo Setal Constru��es e PEM Engenharia, afirmou que a cobran�a de "comiss�es" era pr�tica institucionalizadas dentro da Petrobras e que o ex-diretor de Servi�os Renato Duque tratou diretamente com ele para que fosse pago 2% em "vantagens" em contratos mantidos na estatal.

"Pelo o que o senhor falou essa pr�tica do pagamento de vantagens a diretores seria institucionalizada na Petrobras", questionou um dos procuradores da Lava Jato. "Sim", respondeu o executivo. "Eu diria que seria inimagin�vel n�o contribuir ou n�o fazer com que se comprometesse a contribuir", afirmou Ribeiro em depoimento prestado na tarde de segunda-feira, 2, na Justi�a Federal, em Curitiba.

Ribeiro, executivo da Setal e da PEM Engenharia, afirma que pagou propina a Duque, ao ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e que foi pressionado pessoalmente pelo ex-l�der do PP Jos� Janene - morto em 2010. "A press�o era muito grande".

Ouvido pelo juiz federal S�rgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato, Ribeiro afirmou que em reuni�o pessoal Janene "foi muito claro. Que est�vamos assinado um contrato com a Petrobras e que deveriam fazer uma contribui��o a ele pela diretoria do Paulo Roberto, que era um indicado dele e que se n�o fiz�ssemos ter�amos s�rios problemas na execu��o dos contratos".

Segundo Ribeiro, Janene se reunia pessoalmente com os executivos para cobrar as comiss�es. "Houveram situa��es em que a gente percebia que a press�o dele era muito grande, em reuni�es no escrit�rio dele em S�o Paulo."

O delator explicou que os diretores da Petrobras t�m "peso muito importante na opera��o da companhia. "De modo que a posi��o de um diretor ela � absolutamente crucial para o andamento de uma companhia nas obras" da estatal. "Eles utilizavam esse tipo de argumenta��o para discutir comiss�es como tamb�m o pagamento."

Segundo Ribeiro, na Diretoria de Servi�os, ocupado por Duque - indicado pelo ex-ministro Jos� Dirceu - os contratos em que ele teve que pagar propina s�o do ano de 2007. "Fui procurado e discuti essas quest�es com o pr�prio Duque e Pedro Barusco, gerente de Engenharia da Petrobras, na �poca."

O delator confirmou que as propinas na Diretoria de Abastecimento eram de 1% e na de Servi�os 2%, como j� haviam afirmado em outubro de 2014 os delatores Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef.

"Eles me pediram no caso do Paulo Roberto, 1%, e no caso do Renato Duque, 2%." Ele afirmou que outras empresas do suposto cartel tamb�m pagavam as propinas


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)