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Estado de Minas

Minist�rio P�blico pede dispensa de Venina em novos depoimentos da Lava-Jato

No depoimento de ontem ao juiz federal S�rgio Moro, Venina Velosa da Fonseca afirmou que um funcion�rio da �rea jur�dica da empresa tamb�m foi afastado das fun��es ap�s denunciar reuni�es em que contratos aditivos eram negociados


postado em 04/02/2015 15:30 / atualizado em 04/02/2015 15:38


O Minist�rio P�blico Federal (MPF), �rg�o respons�vel pela for�a-tarefa das investiga��es da Opera��o Lava Jato, desistiu de tomar novos depoimentos da ex-gerente executiva da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, Venina Velosa da Fonseca. Ela prestou depoimento nessa ter�a-feira � Justi�a Federal em Curitiba.

De acordo com os procuradores, Venina pouco acrescentou aos fatos apurados. No depoimento, a ex-gerente disse que teve conhecimento do pagamento de propina e do cartel de empreiteiras que prestavam servi�os a Petrobras, mas declarou que tinha poucas informa��es, porque a contrata��o das empresas era feita pela diretoria de Servi�os e Engenharia, comandada pelo ex-diretor Renato Duque, que chegou a ser preso na Lava Jato.

No depoimento de ontem ao juiz federal S�rgio Moro, Venina Velosa da Fonseca afirmou que um funcion�rio da �rea jur�dica da empresa tamb�m foi afastado das fun��es ap�s denunciar reuni�es em que contratos aditivos eram negociados.

Conforme Venina, em julho de 2009, o gerente Fernando de Castro S� tomou conhecimento de alguns documentos sobre reuni�o de advogados da Petrobras e da Ademi na empresa. Segundo ela, era solicitado que as empresas fizessem o pedido de aditivos de forma clara e organizada, j� que eram considerados confusos e ficava dif�cil organizar.

"Quando ocorreu isso, ele me falou que montou uma documenta��o sobre o assunto e encaminhou ao gerente jur�dico da Petrobras, Nilton Maia. Em vez de se sentir apoiado, Nilton Maia criou uma comiss�o disciplinar, uma sindic�ncia, e o gerente foi afastado das fun��es e colocado em uma sala, por um per�odo, sem trabalho", relatou.

Venina Velosa tamb�m afirmou que houve uma "escalada de pre�os" nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, principal �rea investigada na Opera��o Lava Jato. Acrescentou que o fato ocorreu porque o ex-diretor de Servi�os e Engenharia, Renato Duque, desaprovou novo modelo de contrato que responsabilizaria as empresas em caso de preju�zos.

Com Ag�ncia Brasil


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