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Estado de Minas

C�mara de BH passa mais um dia sem vota��o


postado em 13/02/2015 06:00 / atualizado em 13/02/2015 07:30

O questionamento em torno da fidelidade da base do prefeito Marcio Lacerda (PSB) foi novo estopim para outra crise na C�mara Municipal de Belo Horizonte, que terminou o dia de ontem sem votar nada. Com isso, vereadores est�o prestes a encerrar hoje as duas semanas de trabalhos este ano com o saldo de muitas brigas, acordos rompidos, a aprova��o de apenas dois vetos e o adiamento da vota��o do fim da verba indenizat�ria. O projeto substitui o benef�cio de R$ 15 mil para custeio de despesas do gabinete por licita��es �nicas para todos os parlamentares. A inten��o da Mesa Diretora, autora do texto, � economizar. Nos dois primeiros anos desta legislatura, vereadores j� gastaram R$ 11,3 milh�es com a verba.

O limite � de R$ 15 mil mensais por vereador, que tem autonomia para estabelecer as prioridades no emprego da verba. No ano passado, parlamentares usaram R$ 5,5 milh�es com despesas do gabinete, desde combust�vel, aluguel de ve�culo, servi�os de gr�fica, consultoria, viagens, entre outros itens. Em 2013, esse valor chegou a R$ 5,8 milh�es. Ainda n�o se sabe quanto a Casa vai economizar ao substituir esse modelo pelas licita��es, mas, de acordo com o presidente, Wellington Magalh�es (PTN), a inten��o � usar esse recurso com reformas e melhoria na inform�tica da C�mara.

Mas, para conseguir aprovar a verba, ser� preciso apagar v�rios inc�ndios. Ontem, mais uma crise veio � tona. Magalh�es, que se elegeu presidente com o apoio de Lacerda, cobrou de vereadores que t�m se declarado independentes uma defini��o da base de governo e apoio para aprovar projetos do Executivo. “Fala que � independente mas continua com a estrutura da prefeitura”, disse. “Quando a pessoa quer ser independente, ela tem que chegar ao secret�rio de Governo e entregar os cargos que tem e assim ter o livre arb�trio de votar”, afirmou.

O vereador Orlei (PTdoB), no grupo dos independentes, reagiu. “Ponho agora meus cinco cargos na prefeitura � disposi��o”, disse o parlamentar. Segundo ele, por n�o votar com a base em alguns projetos, ele j� est� sofrendo retalia��es. “Muitas coisinhas que estou pedindo – quebra-mola, arrumar sinal no bairro – eu n�o estou conseguindo”, completou.

Na pr�xima semana, o prefeito vai se reunir com parlamentares da base de governo e tentar apagar o inc�ndio. Segundo o parlamentar Ronaldo Gontijo (PPS), aliado de Lacerda, o prefeito est� preocupado com a dispers�o de sua base. “O prefeito est� pedindo um posicionamento consciente dos vereadores. Agora, quem ajuda a eleger, ele ajuda a governar. � natural”, conta. Outro fator � porque, a dois anos do fim de seu mandato, Lacerda quer ser o protagonista de uma sucess�o e a dificuldade de a C�mara aprovar seus projetos poderia representar um entrave aos seus planos.

Reuni�o

Vereadores da oposi��o se re�nem hoje com Lacerda, a secret�ria municipal de Governo, Luzia Ferreira, e t�cnicos para discutir o projeto que autoriza a venda de terrenos pr�ximos � Esta��o Ecol�gica de Fechos, importante manancial de abastecimento de BH, em Nova Lima, na regi�o metropolitana, e projeto que concede � iniciativa privada a constru��o de estacionamentos no subsolo e a explora��o dos rotativos. Segundo o l�der da bancada do PT, Juninho Paim, esses esclarecimentos v�o definir se a oposi��o vai ou n�o continuar obstruindo a pauta.


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