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Estado de Minas

Na volta do feriado de carnaval, Dilma tentar� reverter agenda negativa

Pauta do Congresso pode derrubar quatro vetos presidenciais e o Or�amento de 2015


postado em 17/02/2015 20:37 / atualizado em 17/02/2015 20:52

Com a popularidade em baixa e diante da conflagra��o de sua base de sustenta��o no Legislativo, a presidente Dilma Rousseff retorna nesta quarta-feira (18) da Base Naval de Aratu, na Bahia, onde passou o feriado de carnaval em busca de uma estrat�gia para tentar reverter a agenda negativa que amea�a ser agravada com novas derrotas pol�ticas nos pr�ximos dias.

O primeiro embate do Pal�cio do Planalto deve ocorrer na pr�xima ter�a-feira (24), quando deputados e senadores se re�nem em sess�o do Congresso. Na pauta, est� prevista a derrubada de quatro vetos presidenciais e o Or�amento de 2015.

Dos vetos, o que de fato acende o alerta no governo � o que reajusta em 6,5% a tabela do Imposto de Renda para a pessoa f�sica. O �ndice foi aprovado por deputados e referendado por senadores em dezembro, menos de dois meses depois de sua reelei��o, j� em um sinal de descontentamento da base aliada com os rumos que a montagem da equipe do segundo mandato tomava.

Preocupado com o impacto nas contas p�blicas que o �ndice acarretar� em um ano de ajuste fiscal, o Pal�cio do Planalto trabalha para evitar a anula��o do veto em troca de uma corre��o menor, de 4,5%. Mas mesmo os aliados da petista s�o c�ticos em rela��o � possibilidade de sucesso.

At� l�, h� duas estrat�gias em curso. A primeira � que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva entre de fato em campo em Bras�lia para liderar a rearticula��o da base aliada. Na agenda, encontros com integrantes do PT e do PMDB. Sua ida a Bras�lia estava prevista para quinta-feira (19), mas ainda n�o estava confirmada.

Uma segunda estrat�gia � apostar no adiamento da sess�o, contando, para tanto, com o apoio da pr�pria base. Isso porque o relator do Or�amento, senador Romero Juc� (PMDB-RR), deu prazo at� segunda-feira (23) para que novos parlamentares apresentassem suas emendas individuais. O prazo pode inviabilizar no dia seguinte na lei or�ament�ria, o que demandaria o adiamento da sess�o.

Pacote Fiscal
Em outra frente, a presidente precisa acelerar as negocia��es com o Congresso para evitar o "afrouxamento" do pacote da equipe econ�mica que endureceu o acesso a benef�cios trabalhistas, como o seguro-desemprego e o abono salarial. Aliados, inclusive do PT, apresentaram centenas de emendas �s duas Medidas Provis�rias que tratam do tema propondo um altera��es menos duras.

Tamb�m na ter�a (24), os l�deres da base na C�mara se re�nem em almo�o com os ministros Nelson Barbosa (Planejamento), Pepe Vargas (Rela��es Institucionais), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), Manoel Dias (Trabalho) e Carlos Gabas (Previd�ncia). No encontro, eles argumentar�o que a ess�ncia do pacote � corrigir distor��es e preservar benef�cios sociais, mas internamente o governo j� admite ceder em alguns pontos, como o tempo de car�ncia exigido para o pagamento do seguro-desemprego.

Diante da crise pol�tica que se instalou em Bras�lia, com a base "rachada" e o PT isolado de postos estrat�gicos na C�mara, Dilma quer sinalizar mais uma vez que est� disposta ao di�logo. O l�der do governo na Casa, deputado Jos� Guimar�es (PT-CE), procurou as lideran�as partid�rias nos �ltimos dias para comunicar que a presidente pretende realizar encontros mensais com eles. O aceno, no entanto, � visto com ressalvas no Congresso, j� que a petista prometeu estabelecer um calend�rio regular de encontros com os parlamentares em ocasi�es anteriores, mas abandonou a ideia.


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