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Estado de Minas

MPF denuncia Cerver�, Baiano e Algorta por quadrilha e lavagem de dinheiro

A den�ncia � Justi�a foi encaminhada nessa segunda-feira (23)


postado em 24/02/2015 11:31 / atualizado em 24/02/2015 12:23

Bras�lia - O Minist�rio P�blico Federal ofereceu nessa segunda-feira, 23, den�ncia contra o ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerver�, Fernando Soares e Oscar Algorta, os investigados na Opera��o Lava-Jato, pelos crimes de forma��o de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Cerver� � acusado pelo MPF de usar o cargo na empresa para favorecer contrata��es de empreiteiras, mediante pagamento de propina. O operador do esquema seria Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Algorta, por sua vez, teria lavado dinheiro ao comprar - com valores il�citos - um apartamento de luxo no Rio de Janeiro em nome da offshore Jolmey. A compra serviu, segundo o MPF, para ocultar a propriedade de Cerver�.

Parte dos valores recebidos por Cerver� como propina foi remetida para o exterior, para offshore na Su��a e no Uruguai. A Opera��o Lava-Jato apurou que parte dos valores voltou ao Brasil em simula��o de investimentos na empresa Jolmey do Brasil Administradora de Bens Ltda, uma filial da uruguaia Jolmey S/A. A den�ncia do MPF aponta que as duas empresas eram de Cerver�, apesar de registradas em nome de terceiros.

Algorta era o presidente do Conselho de Administra��o da Jolmey S/A e, segundo o MPF, o "mentor intelectual" da opera��o que beneficiou o ex-diretor da Petrobras.

O apartamento no bairro de Ipanema, no Rio, foi adquirido pela Jolmey do Brasil por R$ 1,532 milh�o e depois reformado com R$ 700 mil. O im�vel est� avaliado atualmente em R$ 7,5 milh�es. Segundo o MPF, desde o in�cio o apartamento pertencia a Cerver�. Depois da reforma, a propriedade foi alugada ao ex-presidente da estatal por R$ 3.650, valor abaixo do de mercado.

O MPF pede, entre outras coisas, que a empresa perca o apartamento e solicita os valores das contas correntes da empresa. Tamb�m � pedido o pagamento de repara��o dos danos causados no valor de R$ 7,5 milh�es. A den�ncia foi oferecida � Justi�a Federal do Paran�.


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