A revista �poca desta semana traz reportagem com trecho da dela��o premiada do doleiro Alberto Youssef, em depoimento na Opera��o Lava Jato realizada pela Pol�cia Federal e Minist�rio P�blico, envolvendo o banqueiro Andr� Esteves, do BTG Pactual, num suposto esquema de corrup��o com uma empresa vinculada � BR Distribuidora.
Segundo a reportagem, a BR Distribuidora em 2011 era dominada por tr�s for�as pol�ticas que teriam indicado diretores da companhia. Uma delas era o ex-ministro das Minas e Energia, Edison Lob�o, o senador Fernando Collor (PTB-AL) e a bancado do PT na C�mara.
A revista �poca aponta que a sociedade da BR Distribuidora na DVBR, que teriam como s�cios Esteves e Santiago, � investigada pelo Minist�rio P�blico Federal na Opera��o Lava Jato. A revista relata que teve acesso ao depoimento do doleiro Alberto Youssef prestado � Pol�cia Federal no dia 4 de novembro de 2014, cujo t�tulo � "BR DISTRIBUIDORA E BTG PACTUAL".
Youssef teria relatado que ocorreu o pagamento de propina de R$ 6 milh�es no neg�cio entre a BR Distribuidora e a DVBR e ele foi respons�vel para entregar o dinheiro. Destes recursos, metade do valor foi entregue ao senador Fernando Collor, uma parte para empregados da BR e outra parcela para Pedro Paulo Leoni Ramos, amigo de Collor e que participou de seu governo quando foi presidente da Rep�blica.
Em nota enviada � revista, o banco BTG nega qualquer envolvimento sobre o que foi narrado pelo doleiro Youssef.
"O Banco BTG Pactual esclarece que o investimento na Derivados do Brasil foi feito pela BTG Alpha Participa��es, uma companhia de investimento dos s�cios da BTG, e n�o pelo Banco BTG Pactual. O investimento na Derivados do Brasil foi feito em 2009 e foi mantido apartado do Banco BTG Pactual desde ent�o. O investimento, que nunca foi relevante nos neg�cios da companhia de s�cios, foi malsucedido e apresentou perda de 100% do capital investido. Nunca houve qualquer distribui��o de dividendos ou qualquer forma de retorno de capital. Ao longo do tempo, por diferen�as de vis�es estrat�gicas e empresariais, a sociedade foi desfeita e o processo de cis�o vem sendo conduzido h� mais de dois anos. Nunca houve nenhum outro investimento da companhia de s�cios no setor de distribui��o e comercializa��o de combust�veis".
Segundo a revista, a BR Distribuidora tamb�m apontou em nota que o contrato com a DVBR requereu investimentos compat�veis a valores de mercado e que a sociedade foi importante para elevar sua participa��o no setor, sobretudo em S�o Paulo. Pedro Paulo Leoni Ramos relatou em nota � �poca negar "qualquer atua��o em neg�cios referentes a 'embandeiramento' de postos pela BR Distribuidora" e que "desconhece informa��es relativas ao assunto".
O senador Fernando Collor tamb�m manifestou em nota � revista que os relatos de Youssef "padecem de absoluta falta de veracidade e credibilidade, ainda mais quando recolhidas e vazadas de depoimentos tomados em circunst�ncias que beiram a tortura de um not�rio contraventor da lei, agravados por suas condi��es f�sicas e psicol�gicas."